- «(...) as pechas dos “revisionistas” (que se perdoe a expressão) que, alcandorados no meio académico, pretendem criar a inibição social de se continuar a falar de “fascismo salazarista” (por pecado de falta de rigor), são algumas (...) O primeiro grande sofisma dos “revisionistas” é que falam da referência ao “modelo fascista” como se ele tivesse existido e permanecido em estado puro algures (...) E se formos por esta mesma via, não só não houve fascismo em Portugal, como ele igualmente inexistiu em Espanha, na Hungria, na França-Vichy, na Croácia, na Eslováquia, na Hungria. Porque nenhum deles foi cópia dos fascismos italiano e alemão. E no entanto, a matriz foi a mesma (...) A adopção por Salazar do “modelo fascista italiano” foi dominante na sua prática política (...) ao contrário dos fascismos italiano e alemão, o Estado Novo, em termos territoriais e de “espaço vital”, em vez de expansionista era um aflito conservador dos seus territórios coloniais (...) A LP desempenhou funções repressivas brutais e tinha um completíssimo serviço de controle, informações e denúncias.» («Ainda o fascismo e o salazarismo (1)», no Água Lisa (6).)
- «O Governo português decidiu desactivar a embaixada portuguesa no Iraque por considerar perigos vários e falta gritante de condições de segurança. Ao mesmo tempo, os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras do Ministério da Administração de Interna resolveram recusar o pedido de asilo a um cidadão iraquiano alegando “não estar provado que não existem condições de segurança no Iraque”.» («A cobardia nunca é muito generosa», no Cinco Dias.)
sexta-feira, 9 de março de 2007
Revista de blogues (9/3/2007)
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1 comentário :
Alguem dizia que a esquerda precisa de Salazar como de pão para a boca...
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