- «A inserção de actos religiosos em cerimónias oficiais -- ainda por cima com a participação do Primeiro-Ministro em ambos -- não é somente uma violação qualificada da laicidade e da neutralidade religiosa do Estado, mas também da liberdade religiosa, visto que traduz o favorecimento oficial de uma religião em relação às outras. O Governo deveria ser um pouco mais rigoroso com os princípios.» («Quando se esquecem os princípios», no Causa Nossa.)
- «Uma foto que não honra o primeiro-ministro, não prestigia a Igreja católica nem respeita a separação da Igreja e do Estado. As convicções particulares de Sócrates não podem servir de propaganda a qualquer confissão religiosa.» («O Estado deve ser religiosamente neutro», no Ponte Europa.)
- «Num Estado laico, de brandos costumes, só mesmo porque o catolicismo está em maioria, porque ninguém se chateia e porque até dá uns votitos entre as franjas mais conservadoras do eleitorado é que se convoca um Sr. Padre-cura para a cerimónia de abertura do ano lectivo e se vê o seu primeiro-ministro em plena benzedura na capa de um jornal.» («Cerimonial oficial laico», n´O país do Burro. )
- «Esta foto diz quase tudo sobre a cobardia de quem, desgraçadamente, nos governa. (...) O primeiro-ministro envergonhou-me e envergonhou-nos a todos e eu não lhe perdoo. A Constituição que ele jurou cumprir... rasgou-a ontem diante do país. Perdeu, por isso, a minha confiança e o meu respeito...» («A sórdida capitulação de Sócrates...», no Abnoxio.)
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Revista de blogues laicistas (13/9/2007)
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