- «5 anos depois» no Blasfémias: «Do lado muçulmano, mais do que um problema civilizacional, a questão é religiosa. Uma visão fundamentalista, unilateral, totalizante. Similar a muitas que coexistem no cristianismo, sejam em versão evangélica ou na obediência romana. Mas que nunca se encontrarão porque a sua matriz é definirem-se como verdades isoladas e excludentes, por muito que essas crenças sejam quase-geminadas. (...) A chave, a solução para isto tudo é a laicidade. O abandono do religioso para além da dimensão privada da vida de cada um. A prioridade à isenção e abstenção das regras, princípios, instituições e poderes públicos nos domínios do sagrado.»
- «A ineficácia da redistribuição em Portugal», no Véu da Ignorância: «Na Suécia, os indivíduos pertencentes ao quintil superior têm rendimentos em média 3,3 vezes superiores aos do quintil inferior. Portugal aparece na cauda da lista, e ainda longe dos países que o precedem imediatamente, no caso, a Itália e a Grécia. Decididamente, a capacidade redistributiva não é o forte do Estado português - algo que devia levar a esquerda a reflectir seriamente, e em particular a esquerda com ligação ou "tradição" sindical.»
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Revista de blogues (12/9/2006)
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1 comentário :
O problema da redistribuição em Portugal não é grave. Ou melhor não é de manifesto "interesse público".
Sempre pensei que fossem "malhar" no tal "intereese público".
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