- Na última The New Republic, uma crítica implacável das derivas clericais do Partido Republicano feita por Andrew Sullivan. O artigo é curiosíssimo por distinguir o «conservadorismo de fé» (que denuncia) do «conservadorismo de dúvida» (que defende). É evidente que o autor escreve a partir de um ponto de vista de direita, conservador e norte-americano que não partilho. Mas, justamente por isso, é divertido constatar que até nessas paragens improváveis se pode encontrar alguém horrorizado com a cruzada moral que tomou conta dos EUA. Um excerto das conclusões: «What has to endure is not merely a reformed liberalism that can one day take government away from its current masters, but rather a conservatism that does not assent to its own corruption at the hands of zealots. This doesn't mean hostility to religion. It means keeping religion in its safest place--away from the trappings of power. And it means keeping politics in its safest place--as the proper arrangement of our common obligations, and not as a means to save or transform our lives and souls. If we are fighting such a conservatism of faith abroad--and that is the core of the war on Islamist terrorism--then why should it be so hard to confront it in much milder forms at home?»
- Como já disse, os artigos de Hélio Schwartsman na Folha de São Paulo são imperdíveis. O último intitula-se «O Papa Ratzinger».
segunda-feira, 2 de maio de 2005
Revista de imprensa (2/5/2005)
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