Quando se coloca uma questão a referendo, existem dois resultados possíveis: «sim» e «não».
Esta lapalissada serve para recordar que quem anda à chuva molha-se. Agora, não desqualifiquem o voto dos franceses com os argumentos incríveis que se ouvem e lêem por aí.
O rumo da União Europeia deve ser aquele que os cidadãos escolherem, não o que as elites quiserem impôr. Quem não compreendeu isto será talvez um bom europatriota, mas será um democrata, no mínimo, duvidoso.
Tenho fundadas dúvidas sobre as consequências positivas, para a República portuguesa, do «não» francês. Espero, no entanto, que da noite de ontem saia uma recomposição da esquerda francesa. Depois, talvez haja outro rumo para a Europa.
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