Laurent Fabius, o dirigente de topo do PSF que, no referendo interno deste partido, fora o principal defensor do «não» ao Tratado constitucional, começa agora a romper o silêncio que se impusera. A escolha do momento é óbvia: as últimas sondagens dão o «sim» em subida, já dentro da margem de erro dos fatídicos 50%. As razões para Fabius se ter mantido silencioso quando outros dirigentes do PSF (como Henri Emmanuelli) partiram em campanha pelo «não», essas poderão estar relacionadas com as suas ambições presidenciais. Juntando-se tão tarde à campanha, Fabius aparece como o mais centrista dos defensores do «não» de esquerda, num contexto em que quase toda a esquerda francesa (trotsquistas, comunistas, republicanos, metade dos ecologistas e metade dos socialistas) se encontra em campanha pelo «não».
quinta-feira, 5 de maio de 2005
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