Da minha parte, se votasse em Lisboa votaria em António Costa, que apoio publicamente e que considero o melhor presidente de câmara de que me lembro em Lisboa, cidade onde votei até há quatro anos. Ou seja, para a câmara de Lisboa votaria no PS.
Votando em Braga, de certeza que não vou votar no PS, que governa a câmara e uma rede de compadrios a ela associada há quase 40 anos, sempre com o mesmo presidente. Afastar ou diminuir o poder dessa rede de compadrios parece-me o mais importante nestas eleições em Braga, mas também impedir a chegada ao poder de uma coligação de direita. Felizmente há mais opções.
Ou seja: votando em Lisboa votaria de uma maneira. Votando em Braga, voto de outra. Numa eleição nacional, provavelmente votaria ainda de outra. E a minha avaliação da situação política nacional é a mesma. Bastaria este meu exemplo (e há mais exemplos como o meu, como o Daniel Oliveira) para não extrapolar nacionalmente o conjunto dos resultados municipais. Para além de haver os candidatos independentes, coligações nuns municípios que não há nos outros (como distinguir os votos PSD-CDS quando concorrem coligados?), à partida são eleições muito diferentes, e onde se vota de forma diferente.
(Sobre a análise do Daniel Oliveira, permitam-me discordar num ponto: a CDU tem uma história de continuada e sustentada presença na Câmara Municipal de Lisboa. Quem me parece que cai de pára-quedas nesta eleição em Lisboa é João Semedo, que até vive no Porto.)
Votando em Braga, de certeza que não vou votar no PS, que governa a câmara e uma rede de compadrios a ela associada há quase 40 anos, sempre com o mesmo presidente. Afastar ou diminuir o poder dessa rede de compadrios parece-me o mais importante nestas eleições em Braga, mas também impedir a chegada ao poder de uma coligação de direita. Felizmente há mais opções.
Ou seja: votando em Lisboa votaria de uma maneira. Votando em Braga, voto de outra. Numa eleição nacional, provavelmente votaria ainda de outra. E a minha avaliação da situação política nacional é a mesma. Bastaria este meu exemplo (e há mais exemplos como o meu, como o Daniel Oliveira) para não extrapolar nacionalmente o conjunto dos resultados municipais. Para além de haver os candidatos independentes, coligações nuns municípios que não há nos outros (como distinguir os votos PSD-CDS quando concorrem coligados?), à partida são eleições muito diferentes, e onde se vota de forma diferente.
(Sobre a análise do Daniel Oliveira, permitam-me discordar num ponto: a CDU tem uma história de continuada e sustentada presença na Câmara Municipal de Lisboa. Quem me parece que cai de pára-quedas nesta eleição em Lisboa é João Semedo, que até vive no Porto.)
1 comentário :
João Semedo, que até vive no Porto
Como é que o Filipe sabe onde João Semedo vive?
Sendo ele deputado há já um ror de tempo, é natural que de facto viva mais em Lisboa do que no Porto.
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