- «Em nome dos valores republicanos da liberdade e da igualdade quero estar aqui em Janeiro como candidato à Presidência da República para derrotar Cavaco Silva nas eleições presidenciais.»
- «[Concorro por] imperativo cívico, por ser republicano e porque é preciso um novo patriotismo nesta época de globalização».
- «A democracia e a cidadania não podem ser confiscadas apenas pelos directórios dos partidos políticos».
domingo, 25 de setembro de 2005
Manuel Alegre diz que...
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7 comentários :
O futuro da Esquerda nas próximas presidenciais começa a desenhar-se consideravelmente escuro...
Ora essa... então porquê, caro «msdohner»?
caro Ricardo Alves...
Permita-me que explicite o meu pensamento. Entendo que o futuro da esquerda se começa a desenhar consideravelmente escuro não por ser certa a sua derrota mas, isso sim, por ser cada vez mais indecifrável o resultado final de tal confronto eleitoral. E digo-o com a simplicidade de alguém que, sendo de uma esquerda "inequívoca", se sente ineditamente baralhado, sem saber ainda muito bem em quem votar. Aprecio, e muito, o aparecimento da candidatura de Manuel Alegre, individualidade que muito admiro pela Integridade, Isenção e Rigor da forma como segue e adere à sua Ideologia. Mais ainda, penso que um debate que se preparava para ser algo "ocioso" se tornará, desta forma, mais complexo e renhido e, como tal, muito mais interessante. Mas será assim tão líquido que venha a existir uma 2ª Volta com um candidato da Esquerda e da Direita? Imaginemos que, na linha do exemplo apresentado há pouco pela SIC Notícias, surgia no quadrante ideológico da Direita uma segunda personalidade de inquestionável apelo político. Num quadro de seis candidatos à Esquerda, será que não se assume, então, como verosímil uma segunda volta apenas disputada por candidatos de Direita? O cenário assuta-me. E é por isso que considero que o cenário escureceu.
Caro Ricardo Alves, os melhores cumprimentos e aceite os meus parabéns pelo seu muito interessante blog.
Caro Max Spencer-Dohner,
compreendo a sua preocupação. É efectivamente possível imaginar uma situação em que haja dois candidatos à direita e o voto esteja tão disperso à esquerda que apenas passem à segunda volta os dois candidatos da direita. Mas, para isso acontecer, seria necessário que:
(1) Ou Paulo Portas ou Santana Lopes (ou outro...) se candidatassem (mas apenas um);
(2) Que o candidato nº2 da direita tivesse mais votos do que Manuel Alegre e Mário Soares;
(3) Que nem Jerónimo nem Louçã desistissem, na situação resultante da conjugação dos factores (1) e (2).
Parece-me pouco provável. Entre outras razões, porque Manuel Alegre poderá esvaziar quer o eleitorado PCP quer o do BE, já na primeira volta...
Seja como for, será uma eleição presidencial muito interessante...
(Carmelinda Pereira e Garcia Pereira não contam muito. Por enquanto, são todas pré-candidaturas...)
É de facto muito pouco provável...Mas para quem ainda não tenha reparado, o "paulinho dos comícios, beijinhos e autógrafos" tem aparecido de novo.
Os melhores cumprimentos
MSDohner
Deixe de sonhar alto, caro DOHNER. Deixe de ser idiota. O país já percebeu que esteve a ser governado por um tonto desmiolado coligado com um gay autoritário.
Só não vê quem não quer ver.
Não foi por acaso que as poucas fuguras sérias que a Direita tem, e as intelectualmente prestigiadas (como Adriano Moreira, até o cavaco e a Leonor Beleza...) não apoiaram esse par de jarras.
Paulo Portas não vai ser candidato presidencial porque não tem coragem para isso. Aliás, nem Cavaco tem. Cavaco receia muito perder pela segunda vez umas presidenciais. Só aparece agora e só fala como fala porque acredita que isso não acontecerá. Mas vai acontecer...
Lamento muito é que distinga candidaturas de primeira e de segunda. Garcia Pereira não interessa muito porquê? Porque tem ideias? Porque as quer discutir enquanto os outros se bastam com meras intrigas?!
Tenha paciência...
Alexandre Silva
www.garcia-pereira-a-presidente.blogspot.com
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