«Ser católico não é mandar - é obedecer. Não é discutir a orientação da Igreja - é proceder conforme as instruções recebidas de quem de direito.
Assim procedemos nós, jornais católicos, como absoluta e concretamente procedem os nossos representantes no Parlamento.
Fazemos apenas aquilo que os nossos bispos nos mandam.»
(Jornal A Ordem, 1916.)
Um dos mitos mais persistentes respeitantes ao período da República é o de que a ICAR lutava, de alguma forma, pela liberdade. No entanto, nessa época como em todas as outras, a Igreja Católica era a principal instituição que reproduzia socialmente a deferência pelas hierarquias (sobretudo pelas não sujeitas a sufrágio), a submissão do indivíduo ao colectivo e o espírito de rebanho. Hoje, nenhum responsável católico escreveria a frase clara e sincera que se lê acima. Mas a mentalidade continua a ser a mesma.Assim procedemos nós, jornais católicos, como absoluta e concretamente procedem os nossos representantes no Parlamento.
Fazemos apenas aquilo que os nossos bispos nos mandam.»
(Jornal A Ordem, 1916.)
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