quarta-feira, 20 de maio de 2009

A verdade sobre a «caridade» católica

Da próxima vez que vos disserem que a ICAR é muito importante por causa do trabalho de assistência social que realiza, por causa das suas escolas privadas todas, por causa dos reformatórios e dos internatos, e sem ela o que seria dos pobres e dos órfãos, perguntem em quantas dessas instituições há abusos sexuais sistemáticos (embora com uma preferência por rapazes), espancamentos e humilhações diárias.

11 comentários :

Anónimo disse...

Leia...
http://genocidios.faithweb.com/ruanda.html
FLORENCIA, Italia - En esta ciudad que estalla con su belleza se levanta, una iglesia insignificante. Ni muy vieja ni muy celebre, la única razón de su prominencia es su sacerdote, sospechoso en una de las más grandes carnicerías del siglo XX.

El sacerdote, popular entre los feligreses, es un hombre bajo y regordete de Rwanda con un bigote y un centelleo en sus ojos que lleva el nombre de Don Anastasio Sumba Bura.

Lo que la gente de la parroquia Chiesa dell'Immacolata y el cardenal Silvano Piovanelli, el Arzobispo de Florencia, no saben, sin embargo, que Sumba Bura es un seudónimo. El nombre verdadero del sacerdote es Athanase Seromba y él es uno de un numero de clérigos que se cree estuvo complicado en el genocidio de Ruanda encubierto por la Iglesia Católica.

Muchos sacerdotes y monjas mostraron enojo durante el genocidio, pero esta establecido que también había asesinos en el clero. Seromba, 36, ha sido identificado como sospechoso. Como logró evitar la justicia y el reconocimiento por tanto tiempo y se unió al sacerdocio bajo un nombre ficticio en una de las ciudades más magníficas de Europa, pide a gritos una investigación.

Sin embargo, la Iglesia Católica Romana, que funcionó tan miserablemente durante el genocidio en un país en gran parte cristiano, todavía ignora peticiones desde dentro y fuera de la iglesia para purgar sus filas de tales asesinos sospechados. (CDO)

Anónimo disse...

Albo pior que a Casa Pia.

Ricardo, houve algum padre envolvido no caso "Casa Pia"?

Ricardo Alves disse...

Sim. E a Casa Pia tem religião oficial: católica.

Anónimo disse...

Ricardo... por falar em caridade católica a organização Caritas ( da ICAR) se envolveu no rapto de crianças sérvias na época do NDH pra colocá-las em familias católicas e faz\er lavagem cerebral.
é algo similar ao rapto do menino judeu a mando de Pio IX.

Anónimo disse...

A fanática determinação da Hierarquia Católica (croata NDH) em destruir a religião ortodoxa pela raiz é demonstrada pela sua atitude a sangue frio com relação às crianças ortodoxas(sérvias) sobreviventes, as quais, ao contrário de seus pais, haviam escapado do extermínio. Todas essas crianças eram colocadas em orfanatos dirigidos por padres e freiras católicos sob o disfarce da Caritas (caridade) organização dirigida pela Hierarquia Romana. Em muitos casos elas eram entregues aos cuidados de famílias católicas. Qual era o objetivo real dessa extraordinária compaixão católica? Implantar em suas “almas perdidas” a “verdadeira fé”, como pré requisito para a salvação de seus corpos. Sua assimiliação religiosa era rápida, impiedosa e eficiente. Oficialmente convertidas ao Catolicismo, elas eram rebatizadas com nomes católicos, crescendo em vizinhanças católicas, de modo que estas crianças, sob contínua e forte pressão logo perdiam o contato com o seu grupo étnico e religioso original. O resultado inevitável é que eram depressa absorvidas pelo rebanho católico. A assimilação era tão completa que após o colapso de Pavelic tornou-se impossível localizar muitas delas, visto como os documentos relativos à sua origem haviam sido propositadamente destruídos.

Os Ustashis fugitivos levaram várias dessas crianças com eles para o principal país de refúgio – a Argentina. Outras foram levadas para a Itália. O rapto em massa de crianças ortodoxas foi um exemplo característico da conversão forçada através do terror exercido contra os adultos ortodoxos.

Anónimo disse...

mesmo que isso seja verdade estatisticamente, esse argumento não ia convencer ninguém porque ia soar a demagogia barata.

João Moutinho disse...

Não me parece que abusos sexuais, espancamentos ou humilhações sejam práticas comuns em seminários ou outras instituições católicas.
Há sim uma cultura de encobrimento que provém do facto de muito do clero se considerar acima dos mortais e considera que uma investigação e denúncia a um dos seus se confunde com uma perseguição hedionda à Igreja de Roma.
E também não é por certas práticas aberrantes serem (justamente) denunciadas que se deve deitar abaixo todo o trabalho de assistencialismo social da Igreja.

Ricardo Alves disse...

«cultura de encobrimento que provém do facto de muito do clero se considerar acima dos mortais e considera que uma investigação e denúncia a um dos seus se confunde com uma perseguição hedionda à Igreja de Roma»

Totalmente de acordo!

Anónimo disse...

Ricardo... a igreja sempre foi coitadinha...

Jorge Santos disse...

O pior é que esse trabalho da igreja não seria necessário se os estados se preocupassem mais com o seu povo e menos com os interesses económicos.

Filipe Castro disse...

Totalmente de acordo.