Para o futuro da União Europeia, o mais importante são portanto as eleições nacionais na Alemanha, na França, na Itália e no Reino Unido.
No pequeno Portugal, os candidatos ao Parlamento Europeu nunca assumem nada disto, embora o saibam. E portanto não podem prometer mudanças nas políticas da UE, porque sabem que elas dificilmente virão do Parlamento Europeu; e não podem prometer mudanças na mecânica política da UE, porque essas só poderão resultar de eleições de âmbito nacional, com os grandes Estados a liderar o processo.
As eleições nacionais para o Parlamento Europeu são o melhor exemplo da democracia enquanto Catch 22: nada de substancial será mudado pelo voto, porque o próprio sistema (União Europeia) está construído para evitar que isso aconteça. O que torna a campanha triste e apagada.
2 comentários :
Ou seja, a União Europeia é no fundo o novo Império Romano já na era pos-SPQR.
A diferença é que são os próprios países que se querem juntar a ele e não ele que os absorve á força.
Mas que visão tenebrosa...
Sim, é um Império. Germano-francês, e com algo de romano.
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