A Hillary Clinton promete 100 milhões de dólares ao Paquistão. Obviamente. Há apenas um mês, acusou a clique no poder de «capitular» face ao avanço dos talibã. Uma semana depois, o governo iniciou uma ofensiva que já provocou um milhão e meio de refugiados, talvez a pior crise de refugiados desde o Ruanda, em 1994. (Curiosamente, uma guerra quase ignorada nos media convencionais e, em particular, na lusa blogo-esfera, inclusivamente pelos entusiastas da «guerra ao terrorismo».)
A guerra civil no Paquistão não tem protagonistas simpáticos. Entre os integristas talibã e os autocratas corruptos de Islamabade e Carachi, é difícil ter simpatias. E os talibã foram, em boa medida, uma criação dos serviços de informações paquistaneses com objectivos de poder regional. Mas do que acontecer no Paquistão depende boa parte do futuro do islamismo internacional.
A guerra civil no Paquistão não tem protagonistas simpáticos. Entre os integristas talibã e os autocratas corruptos de Islamabade e Carachi, é difícil ter simpatias. E os talibã foram, em boa medida, uma criação dos serviços de informações paquistaneses com objectivos de poder regional. Mas do que acontecer no Paquistão depende boa parte do futuro do islamismo internacional.
3 comentários :
"A guerra civil no Paquistão não tem protagonistas simpáticos. Entre os integristas talibã e os autocratas corruptos de Islamabade e Carachi, é difícil ter simpatias."
daí a indiferença de média e bloga.
É uma pena vocês não acreditarem que isto vai tudo terminar em "paz e concórdia entre os homens". E atra´vés da Religião.
João Moutinho,
nestas circunstâncias, isso até parece cinismo. ;)
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