- «a grande batalha dos defensores do "Não" (...) é esclarecer a opinião pública sobre o que está realmente em causa: a liberalização total e subsidiação do aborto até às 10 semanas».
Há defensores do «não» que são ainda mais explícitos na equivalência entre «liberalização» e «apoio do Estado»; é o caso de Jorge Ferreira. O curioso é que as mesmas pessoas são capazes de usar a palavra «liberalização», noutros contextos, com o sentido oposto de retirar o apoio do Estado.
Quanto ao que realmente importa: como já escrevi, o referendo não instituirá uma obrigação do Estado de subsidiar interrupções voluntárias de gravidez. Essa questão é de prática governamental e não de legislação. Mas desconfio que terei que repetir isto cinquenta vezes até dia 11 de Fevereiro...
4 comentários :
Caro Ricardo Alves,
Eu, que sou a favor do "sim" no referendo, vou-me dar ao trabalho de preparar um conjunto de links liberais contra o Aborto para seu deleite e informação. Penso que o AAA não se oporá que publique n'O Insurgente.
Caro AA,
o que me espantou foi a terminologia anti-liberal do AAA. Aliás, um caso ainda mais espectacular é o Jorge Ferreira, que usa «liberalização» como sinónimo de «passar a ser subsidiado pelo Estado». Na maior parte dos casos, vós utilizais o termo no sentido oposto...
Caro Ricardo Alves,
Eu é que tenho razão, como é óbvio :)
Caro AA,
razão em quê?
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