As inenarráveis posições de Miguel Sousa Tavares defendendo a existência de uma "lista VIP" de contribuintes têm qualquer coisa de monárquico. O senhor acha mesmo que o estatuto de comentador que conquistou (e nisso não lhe tiro o mérito) atrai mais a atenção e a curiosidade sobre si (até aí é verdade). Mas acha que isto basta para justificar uma lei especial para pessoas como ele (e ainda tem o desplante de afirmar que é "para garantir a igualdade"). Quem definiria quem teria ou não direito a constar nessa tal lista não é coisa que o preocupe: a fidalguia sempre acha que a sua condição é natural e inquestionável.
E eis que, no comentário seguinte no Jornal da Noite da SIC, o mesmo Miguel Sousa Tavares se refere por várias vezes ao "engenheiro Henrique Neto". Tanto quanto eu sei (e li na entrevista que estrategicamente deu ao "i" há umas semanas atrás), Henrique Neto nunca se licenciou e sempre fez questão de o afirmar. Dizia eu: tudo isto me parece bastante monárquico.
E eis que, no comentário seguinte no Jornal da Noite da SIC, o mesmo Miguel Sousa Tavares se refere por várias vezes ao "engenheiro Henrique Neto". Tanto quanto eu sei (e li na entrevista que estrategicamente deu ao "i" há umas semanas atrás), Henrique Neto nunca se licenciou e sempre fez questão de o afirmar. Dizia eu: tudo isto me parece bastante monárquico.
1 comentário :
"Miguel Sousa Tavares e a "Lista VIP"" como título e um final de escrita em que o comentarista é acusado por ter referido - e por "várias vezes"! - que Henrique Neto é engenheiro.
Imagino o que seria se a candidatura de Henrique Neto não fosse "indiferente".
...e a procissão ainda nem saiu da igreja.
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