O protocolo assinado pela tróica com três partidos fala em «reduzir significativamente» o número de autarquias (ponto 3.43), a seguir a uma frase em que se referem os 308 municípios e as 4259 freguesias.
O governo meteu-se a reduzir autarquias, é verdade. Mas exclusivamente as freguesias. Não toca nos municípios. Porquê? Sejamos cínicos: porque a base militante dos partidos está nos municípios e não nas freguesias. Muitas destas até são lideradas por independentes. Mais importante, nem sequer têm muitos empregos para distribuir.
De qualquer modo, não se compreende a histeria com que o assunto foi debatido no Parlamento. É melhor perder freguesias do que hospitais e escolas públicas, acho eu...
2 comentários :
Ó Alves dos Reys isse num é ser cínico, ser cínico é dezer que são as obras municipais (com ciclovias de 200 mil euros a serem refeitas 4 vezes em 3 anos, ou praças que vão caindo ou sendo derrubadas para instalar centros de empresas fictícias) que pagam todas as campanhas eleitorais
basta ver que alguém se lembrou de comprar por 200 mil euros a única praia que é propriedade privada (mas obviamente de acesso púbico ) neste país
o que o estado lucra em comprar uns 30 mil metros quadrados de areal e penhasco que mais ninguém quiz comprar...é daquelas coysas que acontecem em todos os níveis da pubica administra mação...
se virmos bem são só 6 euros e meio por metro quadrado de areal
que pode ser vendido para a piscina de água salgada de mangualde...ou coiso assis
Basta ver as obras que a câmara do Barreiro fez nas suas várias dinastias camarárias...
já nem meto Fornos de Algôdores e Vila Real de Santo Antonho niste porque deMora muito tempo a acreditar nestas coisas
apesar do terreno comprado e não pago por 2 milhões de eurros andar em tribunais all garbios há...
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