Sobre o caso Williamson, o Papa dos católicos explica-se assim:
- «Disseram-me que o acompanhar com atenção as notícias ao nosso alcance na internet teria permitido chegar tempestivamente ao conhecimento do problema. Fica-me a lição de que, para o futuro, na Santa Sé deveremos prestar mais atenção a esta fonte de notícias.»
Portanto, quer convencer-nos de que, no Vaticano, ninguém tem acesso à internet. Os seus assessores só usam os computadores para escrever cartas e fazer tabelas de contabilidade. Não há empresas de telecomunicações que lhes façam contratos, muito menos rede sem fios em toda a «cidade» do Vaticano. Não há agências noticiosas do Vaticano na internet. O site do Vaticano deve ser pirata. O canal do Vaticano no youtube é no gozo. O do twitter também não existe.
Enfim, admito que Ratzinger seja info-excluído. Mas tentar convencer-nos de que não sabia nada sobre o extremismo político-religioso dos lefebvristas (que conhece há pelo menos 20 anos), e que ninguém em toda a Praça de S. Pedro e arredores usa a internet para se informar sobre religião, é tomar-nos por parvos.
1 comentário :
Muito bom post, Ricardo. Mas olha que o twitter do Vaticano não me parece genuíno. Embora aquilo que lá é dito sobre o Zapatero deva passar pelo espírito de muitos residentes da Santa Sé.
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