Parecia futurista, há poucos anos, a possibilidade de seleccionar embriões sem doenças genéticas, ou de seleccionar a cor dos olhos ou do cabelo dos bebés. Já não é. Evidentemente, há quem se horrorize com a ideia e o seu «impacto social». Mas, a partir do momento em que é tecnicamente possível e há vontade de alguns pais, não tenho grandes dúvidas de que é uma questão de tempo até a prática se generalizar, dependendo apenas do número de interessados e do seu poder económico.
"Uma escuta aqui, uma escuta ali"
Há 1 hora
5 comentários :
é o sonho de hitler tornado realidade!
doentio...
Caro Ricardo,
O maior perigo, digo eu, ainda é caír em argumentos intelectualmente desonestos da direita neoliberal. Convido-o a ler:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/verdades-e-mentiras-sobre-as-causas-da.html
E continua a não ser...
«E continua a não ser...»
???
Não é possível seleccionar porque não é possível prever, e.g., a cor dos olhos. Porque a cor dos olhos depende de variadíssimos genes, cada um com inúmeras possibilidades de expressão, quer em quantidade, quer em localização na íris.
E ainda que o contrário fosse verdade, só o seria dentro de um grupo de embriões produzidos pelo casal e limitado ao seu património genético. Não se pode fazer salada de alface com couve lombarda.
Não há nem haverá bebés à la carte.
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