O poder autárquico reside essencialmente nos 308 presidentes de câmara. Mais portanto do que comparar os votos ganhos e perdidos em absoluto (em que as diferenças face a 2013 são muitíssimo pequenas), vale a pena verificar quem ganhou ou perdeu presidências de câmara.
O PS venceu em 161 câmaras, das quais duas em coligação (Felgueiras com o LIVRE e Funchal com o BE e outros). Relativamente a 2013, é um ganho líquido de onze câmaras (máximo histórico), em que se incluem câmaras suburbanas com o peso de Almada, Barreiro e Matosinhos, e uma capital de distrito (Beja).
O PSD ficou com 98 câmaras, das quais dezanove em coligação (principalmente com o CDS). Relativamente a 2013, uma perda líquida de oito câmaras e o mínimo histórico. Teve resultados fraquíssimos em Lisboa e no Porto.
A CDU ficou com 24 câmaras, relativamente a 2013 uma perda líquida de dez câmaras (das quais nove perdidas para o PS e uma, Peniche, para independentes). Não conquistou nenhuma e ficou no seu mínimo histórico (em 2001 tivera 28).
As listas de independentes ganharam 17 câmaras, relativamente a 2013 um ganho líquido de quatro câmaras (e um máximo histórico).
O CDS ficou com seis (mais uma), e o Juntos Pelo Povo e o Nós, Cidadãos! com uma cada.
Aumentou o número de votantes e diminuiu o número de inscritos, portanto a abstenção baixa significativamente.
Aumentou o número de votantes e diminuiu o número de inscritos, portanto a abstenção baixa significativamente.
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