E começa-se a falar mais uma vez em praxes, a propósito da tragédia ocorrida nas imediações da Universidade do Minho (e à qual obviamente a Universidade é totalmente alheia). Ninguém é mais antipraxe que eu, mas não desviemos as coisas nem deixemos que isso nos cegue. Mesmo admitindo que os malogrados estudantes estavam em praxe, como tudo parece indicar, não é admissível a derrocada de um muro desta forma inexplicável. Este acidente é demonstrativo do paraíso da construção desordenada e descontrolada que é Braga, após décadas de aposta exclusiva no betão para dar dinheiro aos empreiteiros. Quantos mais muros como este, prestes a cair, haverá no concelho de Braga?
É inacreditável culpar-se a reitoria por proibir as praxes dentro do campus universitário (mas esta versão é corrente entre os alunos favoráveis à praxe). Mas também é redutor culpar-se "as praxes": este muro era um perigo público. A culpa é de quem não o manteve e, se calhar, de quem o construiu e licenciou.
É inacreditável culpar-se a reitoria por proibir as praxes dentro do campus universitário (mas esta versão é corrente entre os alunos favoráveis à praxe). Mas também é redutor culpar-se "as praxes": este muro era um perigo público. A culpa é de quem não o manteve e, se calhar, de quem o construiu e licenciou.
2 comentários :
Eu não conheço o muro em questão. O Filipe conhece?
Há muitos muros por este país fora que estão em avançado estado de degradação e ameaçam ruir. É claro que a culpa é dos seus proprietários, sem dúvida. Mas o estado de degradação desses muros é, frequentemente, visível a olho nu. Pergunto, porque é que as Câmaras Municipais, constatando esse estado de degradação, não tomam por sua conta a obrigação de derrubar esses muros antes que eles caiam por si? E pergunto também, se o estado de degradação é visível, não devem as pessoas ter o bom senso de se afastarem desses muros em vez de os utilizarem?
Mas ainda há praxes nesta altura do ano??
Não faz sentido nenhum.
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