Distingo dois tipos de pessoas entre os apoiantes do governo: os que têm consciência de tudo o que tem vindo a ser feito, e ainda assim apoiam, e os que têm uma vaga ideia da realidade, mas vivem num mundo paralelo só deles.
Entre os primeiros está Nuno Melo, que entre outras coisas afirma que "o país está muito melhor hoje que em 2011". Achar que o país está melhor ou pior é um juízo de valor, e não um juízo de facto. Factos, factos, são todos os indicadores do país. Nuno Melo conhece todos os indicadores e tem todo o direito de pensar que o país está "melhor": é esta a sua ideia (e dos ideólogos deste governo) de um país melhor. Agora esta livre opinião diz muito sobre quem a subscreve.
Entre os primeiros estão também os grandes capitalistas (Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos...), os banqueiros (Ulrich e o "aguenta, aguenta") e certo tipo de beatos, como Isabel Jonet ou Isabel Stilwell (para quem a geração jovem é "mimada" por querer ser remunerada por estágios que correspondem a trabalho). Ouvindo e lendo as declarações destas pessoas, eu constato uma maldade que eu não julguei que estivesse tão disseminada. Adaptando uma frase cristã, sobre esta gente eu diria "Senhor, não lhes perdoeis, porque eles sabem o que dizem".
No segundo grupo, dos ingénuos e alucinados, incluo pessoas como a menina Espírito Santo que queria ir "brincar aos pobrezinhos". E graças a esta entrevista verifico que, se calhar, o Henrique Raposo.
Entre os primeiros está Nuno Melo, que entre outras coisas afirma que "o país está muito melhor hoje que em 2011". Achar que o país está melhor ou pior é um juízo de valor, e não um juízo de facto. Factos, factos, são todos os indicadores do país. Nuno Melo conhece todos os indicadores e tem todo o direito de pensar que o país está "melhor": é esta a sua ideia (e dos ideólogos deste governo) de um país melhor. Agora esta livre opinião diz muito sobre quem a subscreve.
Entre os primeiros estão também os grandes capitalistas (Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos...), os banqueiros (Ulrich e o "aguenta, aguenta") e certo tipo de beatos, como Isabel Jonet ou Isabel Stilwell (para quem a geração jovem é "mimada" por querer ser remunerada por estágios que correspondem a trabalho). Ouvindo e lendo as declarações destas pessoas, eu constato uma maldade que eu não julguei que estivesse tão disseminada. Adaptando uma frase cristã, sobre esta gente eu diria "Senhor, não lhes perdoeis, porque eles sabem o que dizem".
No segundo grupo, dos ingénuos e alucinados, incluo pessoas como a menina Espírito Santo que queria ir "brincar aos pobrezinhos". E graças a esta entrevista verifico que, se calhar, o Henrique Raposo.
1 comentário :
Tão depressa dizem que a geração jovem é mimada e privilegiada, uns parasitas que só sabem de direitos e não de deveres; como dizem que as gerações mais velhas - indignadas pelo roubo das pensões e outras prestações sociais - são uns parasitas "grisalhos" que só sabem de direitos adquiridos e estão a bloquear as oportunidades dos mais jovens.
Nestes discursos, os funcionários públicos são chamados de parasitas para cima, mas os privados também ganham de mais para o pouco que trabalham.
Ou seja: em Portugal são todos parasitas, excepto o Belmiro e amigos, que criam riqueza para todos os outros pobres e mal agradecidos.
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