"A propósito de bolsas: há para aí uma celeuma sem fim sobre a atitude do Estado face à ciência mas os números do Orçamento do Estado mostram que Portugal é o quarto país da Europa a investir em ciência e desenvolvimento. Que se passa?", pergunta
aqui leve e frescamente a tia, sem se preocupar em confirmar se o que diz faz algum sentido (felizmente o entrevistado respondeu-lhe bem). Desta madame recordo uma entrevista que teve que ser remarcada (ou pelo menos a sessão fotográfica), e ela protestou porque tinha ido ao cabeleireiro de propósito. O mais engraçado nesta gente é que os preconceitos e as ideias feitas que escrevem são a única coisa que se ouve no meio que frequentam, que por sua vez é o único que conhecem. Como tal eles acham-se mesmo genuinamente imparciais. O grau de autismo chega a este ponto.
Há quem a ache uma boa entrevistadora.
Quanto ao título da entrevista: o Salazar também achava (genuinamente) que o país não resistia ao pingue-pongue da democracia.
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