O PS pode mostrar (e bem) que a Comissão Europeia sempre apoiou as suas políticas enquanto era governo; mas o governo defende-se mostrando (obviamente) que a Comissão Europeia apoia as atuais políticas. Aqui o jogo fica empatado. A posição da Comissão Europeia poderá ser relevante para o PS se defender, mas não para atacar. Onde o PS terá que tentar fazer a diferença será quando o governo o colar à troika, por ter assinado o acordo. Terá que demonstrar que o governo é mais troikista que a troika, uma vez que aplicou muito mais austeridade que a exigida pelo memorando. E terá que convencer que teria feito diferente, mesmo com a troika, e que não teria levado os portugueses à miséria, e que não teria depauperado o Estado. Aqui não adianta falar do famigerado PEC IV.
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