Tenho um enorme respeito pela obra humanitária e pela postura cívica de Fernando Nobre, mas dificilmente votarei em alguém que nunca foi eleito para um cargo político, nem nunca exerceu um cargo no Governo ou nas autarquias. A política tem os seus costumes, práticas e segredos que, nem sempre sendo recomendáveis ou inacessíveis a estranhos, não se aprendem instantaneamente. É certo que qualquer cidadão se pode candidatar; mas é necessário ter experiência específica no CV.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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11 comentários :
pois eu acho, ao contrário, que provavelmente essa característica de outsider ou wildcard pode ser das mais interessantes: precisa-se muito de sangue novo!
Bolas Ricardo,
Tinhas de me tirar as palavras da boca. Isso não se faz :(
Estou de acordo com o Ricardo. Também respeito imenso a figura de Fernando Nobre, que é aliás um homem das esquerdas apartidário. Mas a sua falta de experiência continua a dizer-me que Alegre é a melhor solução para unir a esquerda. Não só porque é um politico muito experiente como também porque já deu provas de que pode unir a esquerda.
Quanto a mim, a razão que o Ricardo Alves apresenta não me parece suficientemente forte para deixar de votar em Fernando Nobre. Fico contente que exista mais um bom candidato, o que com segunda volta nunca é mau.
Veremos.
Eu também acho que faz falta sangue novo. Para mim, joga a favor.
Parece-me bem que o Fernando Nobre vá a Presidente da República.
É preciso lembrar que o Fernando Nobre está habituado a agir em situações de calamidade.
Como Portugal foi transformado pelos sucessivos governos num Estado-pântano calamitoso (excepto para os governantes e boys adjacentes, claro), o homem é o candidato certo para o país certo: um especialista em catástrofes como chefe de Estado em Portugal.
Além disso, achar que os cargos políticos devem estar reservados para os políticos é como achar que somos todos iguais mas há uns mais iguais que outros; cheira um bocado a 'Triunfo dos Porcos' e é mais ou menos por isso que chagámos onde chegámos.
Por isso, viva o Fernando que apesar de Nobre, é muito bem capaz de vir a ser o salvador da República do Haiti da Europa.
As minhas questões são estas:
-quais são as convicções políticas de Fernando Nobre?
-quer ser presidente porquê e para quê?
-como reage ao ser criticado violentamente?
-como se comporta quando tem poder?
Sabemos as respostas a estas perguntas para quase todos os políticos. Sobre Fernando Nobre, creio que não sabemos. É um cheque em branco.
O cargo de PR é meramente decorativo. Não é por aí que vem grande mudança.
É verdade que os políticos têm uma experiência valiosa que lhes permite que se movam bem no meio.
Mas a República é de todos e para todos. Não chegámos aqui para desconsiderar a candidatura de um cidadão reputado porque este não têm experiência partidária. Não faltarão concerteza acessores para guiar um presidente partidariamente, que não politicamente, inexperiente.
A candidatura de um cidadão mais independente que os restantes canditados é bastante positiva. É uma boa notícia. Vamos ver como se sai.
Eu tinha dito que era um cheque em branco. Agora, como podem ver no outro post, acrescento que é um cheque em branco com a coroa monárquica.
Sangue novo?
Talvez.
Independente?
Não sei.
Salvador?
Não, obrigado.
Teve piada , eu voto No Fernando Nobre porque ele não tem experiência política de governo , partido ... Por qu~e também se compreende!
R Rodrigues
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