terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os arrependidos do islamo-fascismo

Johan Hari é um excelente jornalista britânico que entrevistou alguns dos arrependidos (britânicos) do islamismo terrorista. A amostra será pequena para tirar conclusões muito gerais, mas há alguns pontos interessantes: foram isolados da sociedade britânica quer pelo fechamento natural das suas comunidades de origem, quer pelas pressões exteriores (o racismo da direita e o paternalismo «multiculturalista» da esquerda); sentiram-se alienados do «Ocidente» devido ao imperialismo, às detenções arbitrárias e à tortura; desiludiram-se do islamismo por descobrirem que este, onde detinha o poder, não tinha criado o paraíso, mas o inferno; e sentiram-se atraídos de volta à «normalidade» das democracias europeias por descobrirem que mesmo quem não concordava com eles estava disposto a garantir que tivessem direito a um julgamento justo, e que muitos europeus se opunham, por exemplo, à guerra do Iraque.
A minha conclusão é óbvia: não são as aventuras militares nem a tortura que colocarão um fim ao islamismo. Será o melhor do iluminismo europeu: a igualdade perante a lei, a oposição à injustiça e ao abuso de poder,  a liberdade e o tratar todos como adultos. Todos. Até os que têm ataques de histeria por causa de umas meras caricaturas. Ou sobretudo esses.

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