quarta-feira, 4 de julho de 2007

Santana Lopes terá ganho fraudulentamente em Lisboa

  • «Da autoria do jornalista João Ramos de Almeida, o livro, colocado ontem à venda, é o resultado de uma investigação às autárquicas de 16 de Dezembro de 2001, em que o social-democrata Pedro Santana Lopes conquistou a Câmara e derrotou o socialista João Soares por 856 votos, contribuindo assim para a demissão do primeiro-ministro de então, António Guterres. João Ramos de Almeida, que escreveu o livro partindo das suspeitas de Alberto Silva Lopes (entretanto falecido), salienta que “alguém, algures entre o apuramento nas freguesias e a comunicação ao Governo Civil, alterou os resultados eleitorais de 27 das 53 freguesias”. “Ao nível da secções de voto, registaram-se discrepâncias significativas entre o número dos votantes descarregados nos cadernos eleitorais e os eleitores que terão votado, segundo as actas das secções de voto”, destaca a autor, adiantando que “as anomalias abrangeram 47 das 53 freguesias e cerca de metade das secções de voto do concelho de Lisboa”. O jornalista escreve ainda que o conjunto das diferenças “foi mesmo superior à vantagem de 856 votos com que a lista do social-democrata Pedro Santana Lopes venceu a noite das eleições”.» (No Primeiro de Janeiro, via Kontratempos.)

3 comentários :

/me disse...

Ou então é ao contrário. Santana Lopes apenas ganhou por essa margem por fraude. :)
Works both ways.

Anónimo disse...

Alberto Silva Lopes (entretanto falecido)...

Qual foi a causa de morte? Foi cancro súbito (de origem viral) do fígado ou dos pulmões? É que andam para aí umas pessoas incómodas a morrerem de repente, sem que se perceba porquê...

Tárique disse...

Efeito borboleta:

1 - Ganhando a câmara mais importante do país, Guterres não se demite.

2 - Durão Barroso continua a ser uma figura pouco carismática de uma tímida oposição que não estava disposta a disputar o poder. Em Outubro de 2003 perde contra Sócrates as legislativas (Ferro nunca vai às urnas)

3 - Aquando das eleições europeias 4 meses mais tarde, Durão Barroso não é ninguém politicamente. Nunca se chega a tornar presidente da comissão europeia.

- A directiva Bolkenstein não é apresentada, e a constituição Europeia é aprovada sem ela.

- Sem antagonistas de direita no governo, a esquerda blogosférica é anémica, e nunca chega a existir o Barnabé nem o Blogue de Esquerda.

etc. etc.