«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Acho muito bem que o Canal Parlamento passe a estar disponível para quem tem TDT. Agora fica a faltar o resto: a RTP Informação, e a RTP Memória, e a RTP Internacional... Se é serviço público, é para todos.
Nada impede que uma empresa pública (neste caso a RTP) desempenhe, além do serviço público, outros serviços de caráter não-público. Por exemplo, as universidades públicas portuguesas fazem serviço público (educação superior paga pelo Estado) mas também fazem serviço não-público (educação superior, em particular mestrados, paga por quem a recebe).
A comparação é estranha (e acho completamente disparatada essa separação entre mestrados e licenciaturas). Mas fiquei sem entender que serviço «não público» sugere para a RTP.
Como é normal com o Lavoura, a comparação é estranha e disparatada. É que ele nem percebe que o que está errado é que tanto a RTP (paga por todos) como a Univ Pública (paga por todos) têm serviços que deveriam ser públicos (porque fazem parte do seu, digamos, "mandato"), mas não o são.
Se a RTP quer ganhar dinheiro "por fora" do mandato, que venda os seus programas ao estrangeiro, como faz a BBC britânica ou YLE finlandesa (e estas duas nem publicidade têm), por exemplo.
Não há uma lei qualquer nos EUA em que todo o produto de investigaçäo produzido em Univs públicas torna-se público? Ou foi barrado pelas corporaçöes?
O EsquerdaRepublicana é um blogue à esquerda, independente dos partidos mas não de valores e causas, republicano, laicista, democrata e plural. Foi fundado em Março de 2005.
3 comentários :
Nada impede que uma empresa pública (neste caso a RTP) desempenhe, além do serviço público, outros serviços de caráter não-público.
Por exemplo, as universidades públicas portuguesas fazem serviço público (educação superior paga pelo Estado) mas também fazem serviço não-público (educação superior, em particular mestrados, paga por quem a recebe).
A comparação é estranha (e acho completamente disparatada essa separação entre mestrados e licenciaturas). Mas fiquei sem entender que serviço «não público» sugere para a RTP.
Como é normal com o Lavoura, a comparação é estranha e disparatada.
É que ele nem percebe que o que está errado é que tanto a RTP (paga por todos) como a Univ Pública (paga por todos) têm serviços que deveriam ser públicos (porque fazem parte do seu, digamos, "mandato"), mas não o são.
Se a RTP quer ganhar dinheiro "por fora" do mandato, que venda os seus programas ao estrangeiro, como faz a BBC britânica ou YLE finlandesa (e estas duas nem publicidade têm), por exemplo.
Não há uma lei qualquer nos EUA em que todo o produto de investigaçäo produzido em Univs públicas torna-se público? Ou foi barrado pelas corporaçöes?
Mas que querem, é a pseudo-lógica neoliberalóide!
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