De qualquer forma, aqui está a última, vinda directamente daqui:
PS: 36,7%
PSD: 30,7%
BE: 11,1%
CDS-PP: 8,6%
CDU: 8,3%
OBN:4,6%
De acordo com os comentários a esse texto, a distribuição de deputados, a confiar nestes valores, será:
PS: 90-95
PSD: 85-90
BE: 17-22
PP: 13-17
CDU: 13-17
Outros (MEP?)´: 1-2
Uma maioria parlamentar (mesmo de dois partidos) não parece fácil de aparecer...
10 comentários :
dois comentários:
1º É ridículo que se inclua uma percentagem que não se traduz em deputados de nenhum partido. Os 4,6% vão estar distribuídos pelos partidos que obtiverem assento parlamentar e fazem toda a diferença.
2º Não acredito que o Bloco tenha mais que 9%.
De resto acrescento que imagino o CDS entre 7 e 8% e a CDU com 9%. Por fim, O PSD pode ter mais dois ou menos dois pontos que os 30%.
Assim, tudo é possível.
Mas provavelmente, teremos 4 anos de instabilidade e de impasse, com ameaças e intromissões do Cavaco.
eu tinha a ideia que a primeira volta das sondagens seria para dia 10 (amanhã), mas posso estar enganado...
João Vasco,
dois comentários.
1) Uma maioria PS-BE é possível com os limites superiores que referes.
2) Parece-me que o PPV teria mais facilidade em eleger um deputado do que o MEP, se tivesse «máquina» e propaganda, o que, tanto quanto vejo, não tem.
Ricardo Alves:
A soma entre os limites máximos do PS e BE é suficiente para uma maioria parlamentar, mas já sabemos que essa maioria não é fácil de aparecer, por causa da dificuldade de compromisso entre esses dois partidos.
Quanto ao outro ponto, é possível. Devo confessar que o deputado do MEP não me entusiasma nada.
Anónimo:
«Mas provavelmente, teremos 4 anos de instabilidade e de impasse, com ameaças e intromissões do Cavaco.»
Eu espero que Cavaco não dure tanto. Acredito que assinou a sua sentença de morte ao ajudar Manuela Ferreira Leite de forma tão descarada: vai ser o primeiro presidente português a não ser reeleito. Como as sondagens mostram, só com a direita ele não chega lá.
duas coisas:
não me parece que os limites máximos para PS e BE sejam simultaneamente alcançáveis: o BE come votos à esquerda do PS, podendo baixar o resultado do último (e, como se vê explicitamente e já aqui escrevi antes, podendo capitalizar uma vitória PSD). assim, esse cenário parece-me pouco provável.
a haver coligações à esquerda, por questões de "disciplina interna" dos partidos mais pequenos, e pelos debates de sócrates com jerónimo e louçã, parece-me menos descartada a coligação PS-CDU do que a PS-BE...
mas a ver vamos. só uma sondagem é muito pouca informação para se vislumbrar o que realmente vai acontecer...
Eu ja´ estou como o Jeronimo de Sousa:
Calem-se la´ com as coligaçoes porque um Portugal em que o PCP ou o BE se coligem com o PS de Socrates nao e´ o Portugal em que eu vivo, e´ o mundo de fantasia da comunicaçao social.
Mentalizem-se de uma coisa:
O PCP e o BE, especialmente o segundo, nao vao ser mais um CDS/PP.
O objectivo e´ criar uma nova esquerda forte que substitua o PS.
E o eng. J. Socrates que se prepare, ele que dissse que ja´ o tentaram antes e nao conseguiram, e que isso nunca vai acontecer, um dia ele vai engolir as suas palavras.
«O objectivo e´ criar uma nova esquerda forte que substitua o PS.»
Parece-me uma ideia irrealista. Duvido que alguma vez o conjunto BE+CDU chegue aos 30%. E, por paradoxal que possa parecer, uma boa parte do eleitorado do BE (ao contrário dos seus militantes), é anticomunista.
«não me parece que os limites máximos para PS e BE sejam simultaneamente alcançáveis»
Certo. Há muito quem esteja indeciso entre os dois.
concordo com o RA. o conjunto BE+CDU está a chegar ao limite do seu crescimento. palpita-me que nestas eleições vão ter o seu melhor resultado antes de iniciar uma descida para valores inferiores e mais estáveis. toda a esquerda tem que aprender a se entender, sem achar que uns são mais que outros --- essa quase parece uma conversa de putos sobre quem tem os berlindes mais fixes...
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