- «"Fui alvo de ameaça por um grupo de extrema-direita". A declaração foi ontem feita no Tribunal de Monsanto pelo humorista dos 'Gato Fedorento' Ricardo Araújo Pereira, que foi ouvido enquanto testemunha de acusação no processo que opõe Ministério Público e 36 skinheads por crimes de discriminação racial. (...) O humorista disse mesmo que se viu obrigado a "mudar de vida", tendo na altura ficado "muito preocupado ao ver o nome da filha de três anos" no sítio na Net. Ricardo Araújo Pereira contou que teve que mudar de casa, que se viu na obrigação de mudar a filha de colégio. E lamentou que por causa das ameaças tivesse que deixar de acompanhar a filha ao novo colégio.» (Diário de Notícias)
É evidente que os «cabeças rapadas» são as vítimas nesta estória. Eles, coitados, só querem poder ameaçar as pessoas livremente, sem medo. Eventualmente espancar uma ou outra pessoa. E não os deixam. Vivemos mesmo numa «ditadura do politicamente correcto».
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12 comentários :
Espero os crimes de odio sejam exemplarmente punidos.
Faço minhas as palavras do Filipe Castro. Que sofram as consequências das suas acções e sirva de aviso aos próximos, os que (ainda) estão cá fora, que estas atitudes não serão encaradas de ânimo leve.
É possível que no próximo natal o cardeal patriarca de lisboa venha dizer que "a ditadura do politicamente correcto" é um dos maiores dramas da humanidade (juntamente com o ateísmo, esse sim, indubitavelmente o maior), já que parece que essa é agora a máxima da direita na sua cruzada medieval...
Senhores esquerdistas. Nesta questão, estamos de acordo. Aquilo que os skinheads fizeram é reprovável e tem de ser exemplarmente punido.
Mas porque é que metem a Igreja nisto? O que é que a Igreja tem que ver com isto?
E ainda se questiona a constitucionalidade desses grupos...
AL
É tão questionável quanto a constitucionalidade de alguns grupos de extrema-esquerda. No comentário que deixei acima, condenei os actos, mas há grupos de extrema esquerda que fazem a mesma coisa.
Não houve nenhum acto violento da «extrema-esquerda» desde o final das FP´s 25, aí por 1982, já lá vai um quarto de século. Desde aí, houve vários actos violentos da «extrema-direita».
Senhor esquerdista, que fique bem claro que eu não defendo estes actos da extrema-direita. Condeno-os, tal como os senhores.
"Os Jovens do Bloco, movimento juvenil associado ao Bloco de Esquerda, têm vindo a ensinar «técnicas de desobediência civil» num workshop realizado no âmbito de um acampamento que decorre entre 27 e 31 de Julho, em São Gião, na Serra da Estrela".
E isto? É constitucional? Não é incitar à violência?
Quanto às FP-25, há um equívoco de datas: "Gaspar Castelo-Branco era Director-Geral dos Serviços Prisionais quando, a 15 de Fevereiro de 1986, véspera da segunda volta das eleições presidenciais, foi assassinado pelas FP-25 Abril com dois tiros na nuca. Foi o mais alto cargo dirigente do Estado a ser vítima de um brutal e cobarde ataque no pleno exercício das suas funções"
Senhor anónimo,
desobediência civil não é violência. Geralmente, trata-se até de acções pacíficas. Tem a ver com o Gandhi e o Martin Luther King, sabe? Em sentido estrito, é não obedecer a uma lei ou ordem que se considera injusta. Aquelas coisas de se sentarem no chão no meio da estrada, de recusarem dispersar quando recebem ordem da polícia, ou ocupar uma embaixada sem usar violência.
http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_disobedience
Quanto às FP´s, tem razão.
"ou ocupar uma embaixada sem usar violência."
E acha isto aceitável? Desde que não haja violência, está tudo bem?
Se eu ocupasse pacificamente a sua casa,como reagiria?
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jaspreet
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heena
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