- «De Julho de 2005 até Dezembro de 2007, passaram por Portugal 56 voos que seguiram caminho ou vinham da polémica base norte-americana de Guantánamo. (...) Tendo em conta os últimos voos dessa lista, datados de 28 de Dezembro de 2007, "a única conclusão possível é que subsiste a utilização do espaço aéreo português sem qualquer tipo de controlo"» (Jornal de Notícias)
Se continuam, no final de 2008 poderemos conferir se serão 20 ou 25 os voos deste ano, entre as zonas de guerra e o conveniente «off-shore» prisional de Guantánamo.
- «(...) o Governo garante nos documentos não ter "qualquer informação" sobre os ditos voos, por serem militares. Mas há quem garanta - como fez o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Freitas do Amaral na Assembleia, em Dezembro de 2005 - que qualquer voo militar que passe por espaço aéreo português tem que ter uma autorização do Ministério dos Negócios Estrangeiros ou do Ministério da Defesa, com a caracterização do que transporta.» (idem)
2 comentários :
Numa famosa cimeira com Bush, Aznar, Blair e Barroso levantou-se uma questão: vamos apoiar a guerra no Iraque com quantos soldados, munições e/ou tanques? A resposta está mais do que dada. Bastava um pouco de atenção geo-estratégica: o apoio português era meramente logístico e só tinha a ver com a passagem dos aviões carregados de "rendidos". Um acordo que nenhum governo a seguir - sobretudo o do PS - quis romper. Era mais fácil dizer que íamos tirar os 15 soldados do Iraque... algo que não incomodou realmente os "aliados".
Caro Ricardo Alves, veja o vídeo. Veja com que intensidade José Sócrates negava tudo sobre a passagem de aviões em Guantánamo. Estamos perante um político profissional, que consegue "falar "verdade" a mentir".
Oxalá haja em 2009 uma verdadeira revolução democrática.
http://www.youtube.com/watch?v=C5-OTatNPdo
Fraternos amplexos,
GM
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