- «Reunidos excepcionalmente em Versalhes, deputados e senadores franceses adoptaram por maioria o início de uma revisão constitucional necessária para a ratificação do Tratado de Lisboa. Posteriormente, a Assembleia Nacional autorizou o projecto-lei que seguirá hoje para o Senado (...) O projecto-lei seria adoptado por 560 votos a favor e 181 contra. Menos de metade dos 300 deputados e senadores socialistas seguiram a posição do partido: 142 abstiveram-se, 121 votaram contra e 32 a favor.» (Diário de Notícias)
Sarkozy conseguiu o que queria: impedir que haja referendo ao novo tratado. Tal como Sócrates escolheu o compromisso assumido perante os outros primeiros ministros contra o compromisso com o eleitorado, Sarkozy escolheu não arriscar um novo «não» dos cidadãos. Tudo considerado, mais um passo no afastamento das chefias políticas europeias face aos seus povos. São «europeíces» destas que destroem a democracia.
1 comentário :
O Presidente frances não prometeu na campanha eleitoral a realização de um referendo ao tratado,por cá é que houve uma falta do cumprimento de uma promessa eleitoral
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