A maioria dos europeus acredita que a violência gera violência e que a vingança é um impulso infantil. Para quase todos nós, a estupidez perigosa dos talibans - judeus, cristãos, ou muçulmanos - é evidente. Mas nenhum político se atreve a criticar a religião como fonte de obscurantismo, tribalismo e violência gratuita.
Ninguém se atreve a atacar os interesses da ICAR, da Igreja Anglicana, das mil e uma igrejas evangélicas que vão comprando políticos e partidos, banqueiros e promotores imobiliários. O dinheiro, como de costume, fala mais alto que a lógica a razão e a decência.
Na semana passada o arcebispo de Cantuária veio defender publicamente a Sharia, num caso abjecto, em que um muçulmano inglês com um atraso mental foi casado pelo telefone com uma desgraçada qualquer, algures no Bangladesh. E o arcebispo de Cantuária veio a público dizer que não concordava que estas situações fossem legalizadas, mas que não se devia minimizar a importância da religião na sociedade...
E ninguém o manda prender. Nem à esquerda nem à direita. Nem ninguém se atreve a dizer publicamente que se este presidente acredita mesmo que fala com Deus todas as tardes é um maluco perigoso, que precisa de ser medicado, e não devia ter poder para mandar invadir um país qualquer, sem provocação, matar um milhão de cidadãos e desatar a falar em "cruzadas" até lhe dizerem que essas coisas não se deviam comentar em público.
Enquanto o Barroso (e o João Soares!) lambem as botas ao papa, não se pode acusar a família real saudita de ser um bando de genocidas.
3 comentários :
A solução é «cascar» neles todos. Muçulmanos ou cristãos, sauditas ou ingleses, merecem todos que digamos o que pensamos deles.
Tanto odio, fanatismo e naomi klein faz lhe mal aos orgaos vitais, provoca cancro e erosao nos ligamentos
De que Barroso falamos? Do José Manuel? Do Alfredo? Do cirurgião? Do citado João?
Lá por não ser genocida, não deixa de ser bando.
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