Em Portugal, no ano de 2005, quando a secção local da ICAR tem os seus direitos garantidos por uma Concordata, existe «religião e moral» na escola pública paga pelo contribuinte ateu e persistem crucifixos em escolas demais, quando abundam os meios de comunicação social católicos e as missas são transmitidas na televisão pública, quando o Governo da República menciona «aparições» religiosas num Decreto-Lei que fez um feriado nacional pela morte de uma freira, quando, enfim, a ICAR celebrou uma vitória no projecto de Tratado Constitucional para a Europa, um bispo chamado António Marcelino não hesita em lamentar-se de que «sopra um vento destruidor por essa Europa fora», o «laicismo ateu». Trata-se, no mínimo, de uma percepção algo distorcida da realidade...
quinta-feira, 10 de março de 2005
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3 comentários :
Sopram sotainas conspurcadas pelo concílio de Trento. Isso sim.
Bem vindo, Carlos! Começava a temer que isto se tornasse num blogue clandestino...
Uma verdadeira vergonha para um Estado laico! Essa é que é essa!
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