O separatismo étnico continua a ser a ideologia dominante no Reino Unido, como uma notícia do «The Guardian» nos recorda.
A estória conta-se rapidamente: uma rapariga inglesa que voltou de férias com o cabelo produzido à africana foi proibida de frequentar a escola por o seu estilo de penteado quebrar o código de vestuário da escola. No entanto, duas alunas de origem africana que têm o mesmo estilo de penteado frequentam a mesma escola sem qualquer problema.
A justificação das autoridades da escola mostra tudo sobre a mentalidade britânica: «Não é a sua cultura! (...) Não permitimos cultura de rua na nossa escola. Se não permitíssemos alguma latitude em função da etnia e da cultura, isso seria discriminação». Por outras palavras: «Não se penteie como uma pretinha, minha menina! Esses penteados folclóricos são para as negras. Comporte-se como deve ser e aprenda qual é o seu lugar. Cada etnia no seu lugar e com os seus símbolos distintivos, assim é que deve ser».
Os pais da rapariga que rompeu com os estereótipos culturais queixam-se de discriminação racial. Talvez tenham razão. Não sei é quem será a vítima.
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