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terça-feira, 22 de junho de 2010

Resistência ao islamismo

Há alguns sinais positivos, nos países de população maioritariamente muçulmana, de resistência ao islamismo. Em Marrocos, é um grupo de jovens que fazem um pique-nique em pleno dia, durante o Ramadão, arriscando penas de prisão. No Líbano, profundamente dividido em comunidades confessionais, manifestações pela laicidade (ver o blogue). E na Gaza do Hamas há um grupo de Rap contra a violência religiosa.

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Claro que estou contra

Ah, e claro que estou contra Israel. E contra o Hezbollah. E a favor do direito de Israel à segurança. E a favor do direito do Líbano à segurança.

Pronto, assim os amantes de dicotomias fáceis que cá venham choramingar que a sobrevivência de Israel está em perigo (não está) ou que o Hezbollah é uma reacção aceitável dos árabes (não é) já ficam com lenha para me queimar.

Ah,a guerra...

Ainda não escrevi sobre a nova guerra no Líbano (e na Faixa de Gaza...) porque, honestamente, parece-me que não temos toda a informação relevante.

Que a guerra começou a pretexto de provocações dos islamofascistas, e com uma reacção desproporcionada que seria mais consentânea com uma ditadura, todos sabemos. Que ambas as partes a desejavam, parece razoavelmente claro. O que têm a ganhar, não compreendo. Israel não conseguirá destruir um partido armado que é por definição civil. O objectivo, desse lado, será reaver a «zona tampão» do sul do Líbano, se possível patrulhada por europeus ou estado-unidenses. O «Partido de Deus» poderá querer prestígio e influência para si ou (para quem acha que este é um mero fantoche da Síria e do Irão) fazer uma manobra de diversão.

Entretanto, quem morre são os civis libaneses (e, numa décima parte, os civis israelitas) e, a longo prazo, arruina-se qualquer hipótese de um Líbano democrático ou minimamente próspero. Para quê?