Ainda no contexto do ataque ao tecido científico nacional, deixo aqui alguns excertos da posição da Sociedade Portuguesa de Física, que pode ser lida integralmente neste texto do blogue De Rerum Natura:
«A exclusão do sistema de financiamento de cientistas com indiscutíveis provas dadas, mensuráveis bibliometricamente e com impacto na formação de novas gerações de físicos e em novos domínios de investigação, evidencia fragilidades no exercício de avaliação realizado. São aparentes várias falhas. As unidades de Física foram avaliadas por um painel generalista [...] Por outro lado, comentários apresentados em alguns relatórios de avaliação denotam falta de conhecimento da realidade local, do modo de funcionamento e financiamento das unidades de investigação em Portugal [...]. Os resultados desta primeira fase de avaliação são, em muitos casos, incompreensíveis faces aos indicadores de produtividade das unidades que a FCT publicou.
[...]
Neste contexto, com a eliminação no sistema científico português de 50% das Unidades de Investigação na área da Física, os investimentos avultados em equipamento e recursos humanos obtidos em concursos competitivos promovidos pela FCT, União Europeia e outras entidades, serão desperdiçados, dada a impossibilidade de manter em funcionamento regular as unidades sem financiamento estratégico. Estão assim em risco a investigação, a atração de jovens para área da Física e das suas aplicações, a formação graduada e pós-graduada numa área de investigação das mais pujantes em Portugal e essencial para o seu desenvolvimento científico, tecnológico e económico.»
«A exclusão do sistema de financiamento de cientistas com indiscutíveis provas dadas, mensuráveis bibliometricamente e com impacto na formação de novas gerações de físicos e em novos domínios de investigação, evidencia fragilidades no exercício de avaliação realizado. São aparentes várias falhas. As unidades de Física foram avaliadas por um painel generalista [...] Por outro lado, comentários apresentados em alguns relatórios de avaliação denotam falta de conhecimento da realidade local, do modo de funcionamento e financiamento das unidades de investigação em Portugal [...]. Os resultados desta primeira fase de avaliação são, em muitos casos, incompreensíveis faces aos indicadores de produtividade das unidades que a FCT publicou.
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Neste contexto, com a eliminação no sistema científico português de 50% das Unidades de Investigação na área da Física, os investimentos avultados em equipamento e recursos humanos obtidos em concursos competitivos promovidos pela FCT, União Europeia e outras entidades, serão desperdiçados, dada a impossibilidade de manter em funcionamento regular as unidades sem financiamento estratégico. Estão assim em risco a investigação, a atração de jovens para área da Física e das suas aplicações, a formação graduada e pós-graduada numa área de investigação das mais pujantes em Portugal e essencial para o seu desenvolvimento científico, tecnológico e económico.»
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