E quem o diz é o FMI.
A evidência de que uma reestruturação teria sido a melhor opção para Portugal vai sendo cada vez mais persuasiva. A opção que há uns anos só recolhia o apoio da CDU e BE tornou-se mais tarde partilhada por personalidade de um largo espectro ideológico, passando por Mário Soares e chegando mesmo a Freitas do Amaral, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix. Hoje o próprio FMI reconhece o erro.
No entanto, mesmo quando era uma posição minoritária e impopular, nunca foi uma posição extremista. Pelo contrário, essa posição era uma posição ampla que captava todo o universo de posições intermédias entre as duas posições extremistas: a da CGTP, POUS (e agora MAS), de não pagar um cêntimo, e a do Governo de Pedro Passos Coelho, de não deixar de pagar um cêntimo.
A política que Portugal seguiu foi uma política extremista, apesar das aparências que a impopularidade das alternativas criava. Não creio, no entanto, que se tenha tratado de um erro inocente, de "cegueira ideológica" ou algo do tipo. Os mais poderosos e influentes, cá em Portugal e lá fora, ficaram muito beneficiados por este erro estratégico crasso.
Hoje os bancos alemães podem dormir descansados, que já não serão afectados por qualquer tipo de reestruturação. A dívida que detinham está hoje nas mãos da Troika ou da nossa Segurança Social. Podem agradecer a Pedro Passos Coelho e ao XIX Governo (in?)Constitucional de Portugal.
A evidência de que uma reestruturação teria sido a melhor opção para Portugal vai sendo cada vez mais persuasiva. A opção que há uns anos só recolhia o apoio da CDU e BE tornou-se mais tarde partilhada por personalidade de um largo espectro ideológico, passando por Mário Soares e chegando mesmo a Freitas do Amaral, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix. Hoje o próprio FMI reconhece o erro.
No entanto, mesmo quando era uma posição minoritária e impopular, nunca foi uma posição extremista. Pelo contrário, essa posição era uma posição ampla que captava todo o universo de posições intermédias entre as duas posições extremistas: a da CGTP, POUS (e agora MAS), de não pagar um cêntimo, e a do Governo de Pedro Passos Coelho, de não deixar de pagar um cêntimo.
A política que Portugal seguiu foi uma política extremista, apesar das aparências que a impopularidade das alternativas criava. Não creio, no entanto, que se tenha tratado de um erro inocente, de "cegueira ideológica" ou algo do tipo. Os mais poderosos e influentes, cá em Portugal e lá fora, ficaram muito beneficiados por este erro estratégico crasso.
Hoje os bancos alemães podem dormir descansados, que já não serão afectados por qualquer tipo de reestruturação. A dívida que detinham está hoje nas mãos da Troika ou da nossa Segurança Social. Podem agradecer a Pedro Passos Coelho e ao XIX Governo (in?)Constitucional de Portugal.
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