domingo, 18 de maio de 2014

Razões para eu estar no LIVRE (3): mudar os partidos realmente existentes

12 comentários :

Augusto disse...

Como são eleiçoes para o Parlamento Europeu, nada melhor que algo de politica externa.

Como o Rui Tavares votou a favor da intervenção estrangeira na Libia, será que também apoia a intervenção dos Russos na Criimeia?

Ou tem dois pesos e duas medidas.

Luís Lavoura disse...

Gostaria de saber que grupo parlamentar europeu é que o LIVRE tenciona integrar (ou pedir para integrar) se fôr eleito.
Gostaria também de saber que candidato apoiará para a presidência da Comissão Europeia.

Luís Lavoura disse...

o Rui Tavares votou a favor da intervenção estrangeira na Libia

Ele fez isso?

Credo, que falta de coerência. É uma nódoa no currículo dele.

Ricardo Alves disse...

Lavoura: dos seis primeiros candidatos do LIVRE, quatro iriam para o grupo verde, uma para o grupo dos socialistas europeus, e o Rui Tavares preferiria que se formasse um grupo «Esquerda Verde», que seria previsivelmente o terceiro maior do PE. Quanto aos candidatos à Presidência da Comissão, o LIVRE será a favor do candidato de esquerda melhor posicionado para ser eleito.

Filipe Moura disse...

As perguntas do Luís Lavoura são muito simples, Ricardo. Creio que deveriam merecer uma resposta de uma linha. Eu diria que as respostas deveriam ser como num teste de escolha múltipla, e só se poderia marcar uma resposta.

Maquiavel disse...

Com essas respostas fiquei elucidado. E lamento.

Luís Lavoura disse...

As respostas do Ricardo são de facto um pouco insatisfatórias.
"O Rui Tavares preferiria" mas, como as suas preferências são inviáveis, que tenciona ele pessoalmente fazer? E que tencionam o segundo e terceiro candidatos da lista LIVRE fazer?
Também, quais são os candidatos "de esquerda"? O candidato ALDE (Verhofstadt) e a candidata Verde (Keller) classificam-se como tal?

Anónimo disse...

Tanto para dizer do sumo, e tanta discussão sobre rótulos...

Ricardo Alves disse...

Parece-me arriscado fazer um paralelo entre a Líbia e a Ucrânia. Num caso, houve uma guerra civil para derrubar uma ditadura; no outro, há separatismo fomentado por uma potência estrangeira após um golpe de Estado interno.

Ricardo Alves disse...

1. Não me parece que seja completamente impossível a formação de um grupo da «Esquerda Verde» (Esquerda Unitária + Verdes). Em qualquer dos casos, foi esse desejo que o Rui Tavares manifestou. Quanto aos nº2 e nº3 da lista, irão para os Verdes.

2. «O LIVRE compromete-se, portanto, a apoiar os esforços de cooperação entre todos os partidos e cidadãos com um programa progressista para a União. De entre os candidatos da famílias políticas da esquerda, aquele que tiver mais possibilidades de conseguir uma maioria no Parlamento Europeu para presidir à Comissão Europeia — seja Bové, Keller, Schulz ou Tsipras — contará com o apoio autónomo e desinteressado do LIVRE. Se for eleito um Presidente da Comissão Europeia oriundo das famílias políticas do centro ou da direita, este contará com a nossa oposição democrática, mas não com o nosso apoio.»

http://livrept.net/documentos/exigencia-democratica

João Vasco disse...

Se o Rui Tavares não conseguir a dita união, deve manter-se nos Verdes. Diga-se que como não existe disciplina partidária a pertença em blocos acaba por ter muito menos importância: o que importa em última análise são os votos, e é muito comum no PE os deputados votarem de forma diferente do respectivo bloco.

Maquiavel disse...

E também há muito "lavagem cerebalismo" e "burrismo". As regiöes de Leste e Sul da Ucrânia querem, antes de mais, FEDERALIZAÇÃO da Ucrânia, para näo andarem a sustentar calöes neonazis. há tanto "separatismo fomentado por uma potência estrangeira" que os pedidos do Valdemiro Pudim para postecipar o referendo sobre a autonomia foram... ignorados!

A indústria e mineraçäo ucranianas localizam-se a 70% no Leste, é só sair dinheiro para sustentar chulos corruptos e fascistas do Oeste. Estäo fartos, e é compreensível. Mas nem a federalizaçäo lhes däo, ao invés queimam-nos vivos e atiram-lhes mísseis e morteiros. A Crimeia safou-se de tudo isto porque mexeram-se a tempo.

E como tal, com civis a morrer à metralhadora quando aparecem em grupo a pedir aos tanques para pararem (näo viram o vídeo? procurem!) e serem baleados por atiradores furtivos quando vêm às varanda fumar um cigarro, é natural que agora queiram independência, ou até juntar-se a quem näo os pode proteger.