terça-feira, 10 de abril de 2007

Revista de blogues (10/4/2007)

  1. «(...) continuando a "limpeza" que tem impunemente levado a cabo, com particular obsessão pelos homossexuais, o governo de Varsóvia decidiu que, por não se conformar com a "mera" expulsão e punição dos homossexuais no ensino, se deverá caminhar no sentido de um tendencial afastamento dos homossexuais dos empregos da função pública, estando já em curso a apresentação de uma lista inicial oficial de proibições. Enfim...eu não sei se já tinha dito isto, mas se alguém por aí estiver farto desta Polónia que, sejamos claros(!), desonra a suposta união de valores humanos que é a UE, pode começar por encher a caixa de e-mail do Embaixador da Polónia em Lisboa com a sua indignação (...)» («e a novela polaca continua...», no Devaneios Desintéricos.)
  2. «A médica (feminista) Carolina Beatriz Ângelo, viúva e mãe, votou nas eleições para a Assembleia Constituinte de 28 de Maio de 1911, invocando a sua qualidade de chefe de família já que a lei da época reconhecia direito de voto a «cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família». João Osório de Castro, pai de Ana Castro Osório - que escrevera em 1905 o manifesto feminista «As Mulheres Portuguesas» - foi o juiz que lhe deferiu a pretensão por entender que «cidadãos portugueses» abrangia igualmente as mulheres. A situação foi alterada pela Lei n.º 3, de 3 de Julho de 1913, que especificava que apenas tinham direito de voto os chefes de família do sexo masculino alfabetizados. O direito de voto das mulheres só veio a ser consagrado em 1931 e Adelaide Cabete foi então a primeira mulher a votar no ultramar, em Angola. Adelaide Cabete era também viúva, médica e activista e dirigente feminina, tendo fundado a Liga Republicana das Mulheres portuguesas em 1909 e o Conselho Nacional das mulheres portuguesas, CNMP, em 1914.» («Consciência feminista», no De Rerum Natura.)

4 comentários :

Unknown disse...

convido a visitar: http://holocausto-shoah.blogspot.com/

Anónimo disse...

Este post quer dizer que as mulheres podiam votar na Primeira Republica??

Ricardo Alves disse...

«Este post quer dizer que as mulheres podiam votar na Primeira Republica?»

Pensei que soubesse ler. Está lá tudo muito clarinho.

Anónimo disse...

eu não sei ler... e voçê não quer ver...