Segundo afirma um associação sindical ouvida pelo Diário de Notícias, o Estado poderia poupar mais de um milhão de euros se entregasse a disciplina de inglês do ensino básico (uma das medidas emblemáticas de Sócrates) aos professores de inglês desempregados e não, como está a acontecer, às escolas privadas de línguas.
É uma maravilha, o neoliberalismo: privatiza-se a educação, aumenta-se a despesa pública e incrementam-se os lucros privados...
É uma maravilha, o neoliberalismo: privatiza-se a educação, aumenta-se a despesa pública e incrementam-se os lucros privados...
3 comentários :
Caro Ricardo,
O facto do governo atribuir a docência de aulas de inglês, francês ou chinês a escolas privadas ou públicas, não é liberalismo, mas dirigismo.
Liberalismo é as escolas privadas poderem ensinar inglês a quem quiserem e, e já agora, sem a concorrência desleal do Estado a oferecê-las de "graça" aos consumidores.
P.S.: obrigado pela referência à segunda tradução da obra do Lovecraft que referi. Embora a conheça, mantenho-me fiel à minha velha edição da «Vampiro».
Caro Rui,
as escolas privadas podem ensinar inglês (e outras línguas) a quem quiserem. Ninguém as impede disso, e não compreendo o porquê de considerar «concorrência desleal» o Estado ensinar inglês «de graça». Ensinar Matemática nas escolas estatais também é «concorrência desleal»?
Cumprimentos, e cuidado com YOG-SHOGHOTH
...isso do ensino do Inglês é que é uma grande palhaçada...é rendermo-nos a uma língua básica sem riqueza nenhuma e com muito pouca probabilidade de se manter universal...quem se lembra que o Francês foi a língua universal durante dois séculos...um abraço...
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