«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Eu não posso ver video, mas concordo com a frase: "A falta de escrutínio público da actividade dos serviços de informação constitui um risco para a Democracia."
Numa democracia o poder dos governos deve emergir dos cidadãos, e é exercido em seu nome.
Neste sentido, toda a sua actividade deve ser cuidadosamente escrutinada.
No entanto, alguma actividade relacionada (ou não..) com a "segurança nacional" é menos escrutinada. As razões para este menor escrutínio (ou, pior, nenhum escrutínio) podem ser melhores ou piores, mas é importante manter em mente que o escrutínio insuficiente apresenta riscos para a democracia. Precisamente porque corresponde ao exercício do poder, em nome dos cidadãos, que terão mais dificuldades em avaliar o que foi feito em seu nome.
Era este princípio geral que eu estava a enunciar, e não qualquer tipo de proposta concreta. Como deve ser feito o escrutínio? Depende da estrutura de governo, da constituição, dos partidos políticos, dos tribunais, etc... Não existe uma resposta única válida para os EUA e Portugal, por exemplo.
Em Portugal os serviços de informação não têm, na generalidade e tanto quanto sei, poderes excessivos. Mas volta meia volta um ou outro governo (incluindo este) quer esticar a corda e extender os seus poderes. Enquanto cidadão, não quero deixar.
Mas o tom deste texto nem pretendia ser tão sério. Apenas enunciei um princípio que creio ser de bom senso, para introduzir uma sátira divertida.
O EsquerdaRepublicana é um blogue à esquerda, independente dos partidos mas não de valores e causas, republicano, laicista, democrata e plural. Foi fundado em Março de 2005.
3 comentários :
Eu não posso ver video, mas concordo com a frase:
"A falta de escrutínio público da actividade dos serviços de informação constitui um risco para a Democracia."
o que se entende por escrutínio público ?
escrutínio público feito por quem, que orgãos dos EUA ?
não será, dada a natureza secreta da informação, um impedimento ao escrutínio público.
pergunto porque não sei.
Anónimo:
Numa democracia o poder dos governos deve emergir dos cidadãos, e é exercido em seu nome.
Neste sentido, toda a sua actividade deve ser cuidadosamente escrutinada.
No entanto, alguma actividade relacionada (ou não..) com a "segurança nacional" é menos escrutinada. As razões para este menor escrutínio (ou, pior, nenhum escrutínio) podem ser melhores ou piores, mas é importante manter em mente que o escrutínio insuficiente apresenta riscos para a democracia. Precisamente porque corresponde ao exercício do poder, em nome dos cidadãos, que terão mais dificuldades em avaliar o que foi feito em seu nome.
Era este princípio geral que eu estava a enunciar, e não qualquer tipo de proposta concreta. Como deve ser feito o escrutínio? Depende da estrutura de governo, da constituição, dos partidos políticos, dos tribunais, etc... Não existe uma resposta única válida para os EUA e Portugal, por exemplo.
Em Portugal os serviços de informação não têm, na generalidade e tanto quanto sei, poderes excessivos. Mas volta meia volta um ou outro governo (incluindo este) quer esticar a corda e extender os seus poderes. Enquanto cidadão, não quero deixar.
Mas o tom deste texto nem pretendia ser tão sério. Apenas enunciei um princípio que creio ser de bom senso, para introduzir uma sátira divertida.
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