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«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
5 comentários :
Como se a república kemalista fosse um bom exemplo para os democratas. É claro que não existe qualquer Estado confessional que se adeque à minha condição de não-crente, mas uma "chapelada" destas remete-nos directamente para os tempos dos costas e bernardinos!
A República kemalista é o único Estado de população maioritariamente muçulmana que se aproxima de ser uma democracia. Tal só foi possível justamente porque Kemal Ataturk começou por elaborar um código civil laico e separar o Estado da mesquita. É um exemplo que, apesar de todos os seus problemas e insuficiências, merece respeito.
A luta actual entre o poder judicial (laico), e o poder político (dominado por islamitas), é a luta de sempre do indivíduo contra a maioria. E entre o forte e o fraco, é a Lei que liberta...
Evidentemente, a comparação é correcta. O Afonso Costa e o Bernardino Machado também fizeram avançar a liberdade dos indivíduos de divergirem da maioria.
O Ricardo Alves fica-se pelo "correctês" da História contada. O que me interessa é o resultado prático das "boas intenções": 48 anos de ditadura, liquidação da normalidade da vida constitucional/parlamentar, etc. O Costa e o Bernardino não são bons exemplos para ninguém. especialmente para os próprios republicanos. Dê uma vista de olhos no João Chagas e no Relvas. Elucidativo...
Ó Nuni, eu já li o Relvas há muito. Leia mais qualquer coisa, vocês parece que só lêem o VPV, o Rui Ramos e, de republicanos, o Relvas e o Chagas. Tente a História da República do Raul Rego ou os livros do Arnaldo Madureira.
Ah, e se amanhã esta democracia cair com um golpe de Estado e ficarmos com uma ditadura que dure 48 anos, isso será suficiente para fazer um juízo sobre o regime actual? Esse argumento é muito pobre...
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