terça-feira, 15 de julho de 2008

A tortura banalizou-se

As provas acumulam-se e o padrão da tortura utilizada com os islamistas já é conhecido: «waterboarding», tortura do sono e alguns espancamentos.
  • «Foi divulgado hoje aquele que é o primeiro vídeo a ser conhecido de um interrogatório conduzido em Guantánamo. As imagens, captadas em 2003, mostram o desespero de Omar Khadr, um adolescente canadiano, então com 16 anos, pedindo aos oficiais enviados por Otava para o ajudarem a regressar a casa. (...) As imagens mostram Omar Khadr, acabrunhado e angustiado, sentado numa cadeira frente a dois oficiais do Serviço de Informações e Segurança Canadiano (CSIS), a quem pede repetidamente ajuda e se queixa da falta de assistência médica. (...) Documentos revelados já este mês mostram que nas três semanas anteriores aos interrogatórios, o jovem tinha sido privado de sono, sendo mudado de cela a cada três horas, uma técnica destinada a torná-lo mais cooperante com os investigadores canadianos.» (Público)
É evidente que quase ninguém na Europa ocidental tem simpatia pela ideologia (e muito menos pelos métodos) das redes islamistas. Mas a forma como o problema tem sido tratado significa o maior recuo civilizacional euro-americano desde 1939. Demorará quantos anos para os cidadãos se aperceberem disso e começarem a exigir a punição dos responsáveis?

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