É quase inacreditável a leviandade com que o governo decidiu transferir o Infarmed de Lisboa para o Porto.
A acreditar na presidente da instituição, a decisão foi tomada pelo Primeiro Ministro na noite de segunda (ou seja, quando se soube que a Agência Europeia do Medicamento iria para Amesterdão), comunicada por telefonema do ministro da Saúde às oito horas da manhã de terça-feira passada, e minutos depois divulgada publicamente em comunicado da Câmara Municipal do Porto. Custa a acreditar, mas não é apenas a rapidez da decisão (e não haver intenção comunicada previamente): é que também não houve qualquer apreciação do impacto nos trabalhadores e na actividade do Infarmed.
E mais: se se quer descentralizar (o que nunca pode ser sinónimo de «transferir para o Porto»), faria sentido colocar uma decisão destas a concurso de várias cidades portuguesas. O que nem sequer foi equacionado.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
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