- «Entende esta canalha revisionista reaccionária que, no passado dia 13 de Novembro, houve um massacre cometido pelos islamitas em Paris (...) Se se questionassem sobre as causas reais do acontecimento, teriam compreendido, com toda a facilidade e meridiana clareza, que o massacre não é um massacre mas um ataque militar superiormente organizado e conduzido ao coração do imperialismo gaulês, infligindo uma pesada e demolidora derrota ao maior exército e à maior organização policial do continente europeu. (...) Não é o islamismo, mas o imperialismo a causa real, verdadeira e única do ataque a Paris. Agora os franceses já sabem que a guerra de rapina movida pelo imperialismo francês em África e no Oriente Médio tem como consequência inevitável a generalização da guerra à própria França, à capital desse mesmo imperialismo moribundo. E atenção: não só não foi um massacre, como foi um acto legítimo de guerra; não foi cometido por islamitas, mas por jiadistas, isto é, combatentes dos povos explorados e oprimidos pelo imperialismo, nomeadamente francês; e acima de tudo – coisa que estes revisionistas de pacotilha intentam ocultar – foi praticado por franceses, nascidos em França, vivendo em São Dinis e noutros bairros do Paris suburbano. (...) Os atacantes de Paris nem chocolates roubaram: levaram a guerra aos franceses, apenas para acordá-los: para lembrar-lhes que o governo e as forças armadas do imperialismo francês estão, em nome da França e dos franceses que julgam ter o direito de se poderem divertir impunemente no Bataclan, a matar, a massacrar, a aterrorizar com crueldade inenarrável os povos do mundo. Os marxistas-leninistas maoistas de França, lacaios do imperialismo, foram ao ponto de fabricar uma teoria pseudo-materialista para a espectacular coragem dos jiadistas franceses: fanatismo. (...) Pois os vossos compatriotas, que tomaram de assalto a margem direita do Sena, em Paris, na sexta-feira 13 de Novembro, não são fanáticos: são franceses patriotas em luta contra o imperialismo francês, que tomou de assalto, destruiu e roubou os países dos seus antepassados mais longínquos. (...) Os direitos do homem, os direitos humanos fundamentais são uma exigência do mercado capitalista, para poder explorar, sob uma cobertura jurídica, os operários.» (Arnaldo Matos no Luta Popular, 12 de Dezembro de 2015)
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Fragmentos de um delírio maoísta
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2 comentários :
Ó Ricardo não sei se é delírio maoísta. O que sei é que é uma versão diferente do habitual. você nunca desconfia da unanimidade das interpretações?
todos os fanáticos acham as manias dos restantes delirantes mas em verdade te digo só malucos alienados e lesados do windows vêm a esta página vazia escrever comen otários de resto decapitações de vietnamitas há muitas
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