Não quero com isto tomar posição na questão da lei da cópia privada. Em abstrato a lei parece-me ridícula, embora haja leis ou taxas que são ridículas mas necessárias. Há boas razões do lado de quem defende esta taxa, mas a taxa em si parece-me anacrónica e ridícula, mais uma vez. Não me parece, porém, que os montantes em causa justifiquem esta polémica, e não é ela que quero aqui abordar.
O momento mais marcante do Prós e Contras desta noite é no final da primeira parte, quando Leonor Xavier, muito genuinamente espantada, de um lado vê uma série de "autores", gente que ela considera que deveria ser "muito conhecida" (mesmo se, tanto quanto sei do caso de Tozé Brito, por exemplo, não compõe uma canção há décadas) e a quem todo o país deveria "reverência". Do outro, umas pessoas que ela nem sabe quem são, uns "professores universitários", blógueres, tudo gente muito esquisita, que ela nunca viu nem ouviu falar. E é isto mesmo que a senhora questiona a apresentadora, nestes termos: "quem é esta gente que você desencantou e que quer discutir connosco, os "autores"?"
Se eu fosse o André Azevedo Alves ou o Pedro Veiga, teria perguntado à senhora quem é que a conheceria se ela não fosse a viúva do saudoso Raul Solnado.
O momento mais marcante do Prós e Contras desta noite é no final da primeira parte, quando Leonor Xavier, muito genuinamente espantada, de um lado vê uma série de "autores", gente que ela considera que deveria ser "muito conhecida" (mesmo se, tanto quanto sei do caso de Tozé Brito, por exemplo, não compõe uma canção há décadas) e a quem todo o país deveria "reverência". Do outro, umas pessoas que ela nem sabe quem são, uns "professores universitários", blógueres, tudo gente muito esquisita, que ela nunca viu nem ouviu falar. E é isto mesmo que a senhora questiona a apresentadora, nestes termos: "quem é esta gente que você desencantou e que quer discutir connosco, os "autores"?"
Se eu fosse o André Azevedo Alves ou o Pedro Veiga, teria perguntado à senhora quem é que a conheceria se ela não fosse a viúva do saudoso Raul Solnado.
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