Esperança média de vida portuguesa acima da média europeia
Segundo o Eurostat, a esperança de vida dos homens e mulheres portuguesas à nascença eram em 2008 ligeiramente acima da média europeia, sendo respectivamente 76,2 e 82,4 anos.
PIB português continua com evolução bem melhor que a média, diz Eurostat
Segundo o Eurostat, o PIB nacional continua com uma evolução bem acima da média da UE27. Dos dados divulgados (variação trimestral face ao trimestre homólogo) conclui-se que embora tenha havido um decréscimo em Portugal, este foi de apenas 0,8%, o que contrasta com os 2,3% da média comunitária.
Ciência portuguesa, de vento em popa
O relatório sobre a produção científica nacional de Fevereiro produzido pelo MCTES está repleto de boas notícias. No curto período de 2004 a 2008 houve um aumento de 68% no número de trabalhos científicos publicados. Os outros países europeus também melhoraram, mas a um ritmo inferior. Em apenas 4 anos Portugal passou de 52% para 72% da média europeia.
De 2003 para 2008 o número de doutoramentos subiu 50%.
O número de patentes de 2005 para 2008 triplicou nos registos americanos, e aumentou 2,3 vezes nos registos europeus.
Na UE15 (os dados disponíveis), no período 2004-2007, Portugal teve o maior aumentou do número de investigadores.
O valor gasto em investigação também teve uma explosão, tendo Portugal ultrapassado a Irlanda e a Espanha - países que usualmente eram dados como referência pela sua semelhança.
Este aumento não vem só de gastos públicos. De 2005 para 2008 o investimento de empresas em investigação&desenvolvimento (em % do PIB) aumentou 2,5 vezes!
9 comentários :
Ou seja, é deus no céu e Socrates na terra. Que a Terra louve a deus e a Socrates por todas as coisas.
Anónimo:
Os últimos dois artigos que escrevi sobre Sócrates:
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2010/02/blasfemias-socrates-e-escutas.html#links
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2010/02/escutas.html
Cito um deles:
«Mas, a propósito do caso das escutas, vi lá dois textos que me pareceram certeiros. O primeiro é de Carlos Amorim:
«Face ao imparável declive ético e político de Sócrates, o PS atém-se a uma atitude de resguardo aperreado do poder pelo poder – o que condicionará o futuro do partido por muitos anos.
Se o PS mudasse higienicamente de líder ficaria em condições de enfrentar os desafios da governação de cabeça limpa e discurso tranquilo. Ao contrário, parece ter optado por se barricar no bunker que a falta de vergonha do seu Chefe tramou para si e para os que não têm pudor em serem comparados com ele.
Um Governo assim não governa coisa nenhuma, apenas gere de forma desconexa a sua morte adiada.
O PS pagará bem caro este apoio deplorável.
Em vez de ser o partido da liberdade e da democracia passará a representar o pior do regime – a malta de Sócrates, de Vara e do Soares da PT.»
É verdade que o PS era, até recentemente, o partido da liberdade e da democracia. Antes da governação Sócrates, o pior dos abusos de poder, da governação de pendor autoritarista, das tentativas de controlo da comunicação social, era «propriedade» do PSD, com Alberto João Jardim como a cereja em cima desse bolo.
Mas o PS parece estar a abdicar desse património valioso, de defensor da liberdade e da democracia, na forma como se tem comportado perante esta situação.»
Anónimo:
Aqui o grande problema é o clubismo.
As pessoas vêm um partido político como um clube, e então são comos os adeptos a julgar o árbitro.
Não vêem as coisas boas que os outros partidos fazem, não vêem as coisas más que o seu partido faz.
Para juntar a toda a malta do PS que é cega e ficou indiferente ao caso das escutas, temos malta como o anónimo que de um texto que se limita a descrever factos assume logo o "clube" de quem os assinala.
E que tal conhecer a realidade como ela é, e, se for o caso, dar o mérito a quem é devido, ou fazer as críticas justas quando elas são merecidas?
João Vasco disse
"Aqui o grande problema é o clubismo.
As pessoas vêm um partido político como um clube, e então são comos os adeptos a julgar o árbitro."
agora cá.
por exemplo, o orgão oficial do governo, The Scientist, considerou este ano o instituto gulbenkian de ciência como o 8º melhor sítio do mundo para fazer um postdoc.
quem for ler a contracapa com lupa descobrirá umas letras miudinhas denunciando a sua impressão numa gráfica da estrada da luz.
O aumento da vida média é uma boa notícia? Não necessariamente.
Maior vida das pessoas significa mais velhinhos dependentes e improdutivos, que são um fardo para a sociedade.
É claro que cada um de nós, pessoalmente, deseja viver muitos anos, e odeia a perspetiva de morrer. Mas, para a sociedade como um todo, há muitas vidas que constituem simplesmente um fardo.
Luís Lavoura
Sobre os gastos das empresas privadas em investigação, já me disseram que são dados muito enganadores, dado que nesses gastos estão incluídas muitas coisas que dificilmente poderiam ser identificadas como investigação. Por exemplo, se um banco qualquer inventa um novo produto financeiro, isso é classificado nas estatísticas atuais como investigação e desenvolvimento.
Luís Lavoura
"É claro que cada um de nós, pessoalmente, deseja viver muitos anos, e odeia a perspetiva de morrer. Mas, para a sociedade como um todo, há muitas vidas que constituem simplesmente um fardo."
uns parasitas, é o que são.
como os atrasados mentais e deficientes motores, que só é pena não nascerem já com 76.2 e 82.4 anos, respectivamente.
Luis Lavoura:
Eu vejo as coisas ao contrário. Quando se fala no envelhecimento da sociedade como se fosse uma coisa má, eu vejo uma boa notícia, pois uma sociedade sustentável (em que não ocorre um grande crescimento populacional) com elevada esperança média de vida é uma sociedade envelhecida.
Uma elevada esperança média de vida não significa apenas que as pessoas vivem mais anos: significa por um lado mais saúde, e por outro menores riscos. Menos acidentes viários, menos homicídios, menos mortalidade infantil.
É óbvio que o envelhecimento da sociedade traz coisas negativas, mas é um excelente preço a pagar. Quase todos preferimos pagar esse preço e viver mais tempo, com mais saúde e menores riscos.
Claro que há excepções, e por isso é que acho absurda a mentalidade anti-liberal de proibir pão com sal a mais, ou estabelecimentos em que os donos queiram deixar fumar, etc. Quem quiser dar cabo da sua saúde deveria ser livre de fazê-lo. Mas isso já é outra questão.
Luís Lavoura,
"Sobre os gastos das empresas privadas em investigação, já me disseram que são dados muito enganadores"
Eu acho piada a este tipo de argumentação. Sendo verdade que muitas definições deixam muito a desejar, ela é a mesma em todos os 27 países da UE. Estando em causa a comparação de Portugal com a média da UE27, e não havendo nenhuma razão para acreditar que Portugal tem dados aldrabados, tendo os restantes 26 dados perfeitos, então a crítica não colhe quando falamos de poisções relativas.
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