A expressão «reviralho» surgiu originalmente para designar as revoltas republicanas contra a Ditadura Militar que tiveram lugar entre 1926 e 1931. O blogue Cinco Dias tem dois artigos interessantes sobre este período mal conhecido da nossa história.
Ao contrário do que pretendem, respectivamente, a mitologia salazarista e a visão histórica comunista, nem o 28 de Maio foi aceite pacificamente por uma nação unanimemente agradecida, nem a resistência ao Estado Novo foi hegemonizada pelos comunistas. Pelo contrário, houve quase duzentos mortos na revolta de Fevereiro de 1927 (incluindo dezenas de militantes republicanos fuzilados sumariamente, e centenas deportados para as colónias), e as redes republicanas mantiveram-se activas em conspirações até 1940 (em 1931, a República foi «restaurada» na Madeira durante 28 dias...), ponto a partir do qual o antifascismo passou, efectivamente, a ser progressivamente dominado pelo PCP. Mas, até lá, viveu-se uma guerra civil intermitente.
Ler mais: «O Reviralho: revoltas republicanas contra a ditadura e o Estado Novo (1926-1940)» (Luís Farinha); «1931: O ano de todas as revoltas» (Francisco Lopes de Melo); ler também no Almanaque Republicano.
Ao contrário do que pretendem, respectivamente, a mitologia salazarista e a visão histórica comunista, nem o 28 de Maio foi aceite pacificamente por uma nação unanimemente agradecida, nem a resistência ao Estado Novo foi hegemonizada pelos comunistas. Pelo contrário, houve quase duzentos mortos na revolta de Fevereiro de 1927 (incluindo dezenas de militantes republicanos fuzilados sumariamente, e centenas deportados para as colónias), e as redes republicanas mantiveram-se activas em conspirações até 1940 (em 1931, a República foi «restaurada» na Madeira durante 28 dias...), ponto a partir do qual o antifascismo passou, efectivamente, a ser progressivamente dominado pelo PCP. Mas, até lá, viveu-se uma guerra civil intermitente.
Ler mais: «O Reviralho: revoltas republicanas contra a ditadura e o Estado Novo (1926-1940)» (Luís Farinha); «1931: O ano de todas as revoltas» (Francisco Lopes de Melo); ler também no Almanaque Republicano.
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