O actual governo da Dinamarca é exclusivamente constituído por membros
do terceiro partido mais votado (19,5%, tendo descido dos 26,7%), mas
com o apoio parlamentar do segundo (21,1%), do quinto (7,5%), e o nono
(3,4%), tendo mais um deputado que a oposição.
O
actual governo da Bélgica tem o primeiro-ministro do terceiro partido
mais votado, tendo também ministros de outros partidos, nomeadamente o
primeiro mais votado.
O
actual governo da Itália é liderado pelo partido mais votado, mas o
primeiro-ministro só subiu a líder do partido bem depois das eleições.
E isto são apenas os casos que me lembro de governos actuais e de democracias representativas bem mais velhinhas que a nossa. Recuando poucos anos lembro-me de casos semelhantes na Suécia e na Áustria.
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