Desde 1976 que a direita acusa a esquerda de se agarrar a uma Constituição «programática», «ideológica» e (entre os neoliberais mais lunáticos) «socialista». Agora, no ano de 2015, a direita no poder propõe uma revisão constitucional destinada a «inscrever um limite à dívida pública na Constituição». Ora, eu não defenderia que lá se colocasse o limite à taxa de desemprego; nem o escalão máximo (ou mínimo) de IRS. Aliás, nem o PCP iria a esse ponto.
Não existe maior fanatismo ideológico na política portuguesa do que o da coligação Passos & Portas.
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