quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Para marcar a ocasião

É comum sentir algum grau de obrigação em divulgar aquilo que é silenciado pela violência ou ameaça de violência.
Assim, não quero deixar de assinalar esta notícia com as seguintes imagens:




5 comentários :

Luís Lavoura disse...

Aquelas imagens que pretendem ser de muçulmanos com turbantes são ridículas e mostram o desconhecimento cultural de quem as fez. A imensa maioria dos muçulmanos não usa turbante. Quem usa turbante por motivos religiosos são os sikhs - adeptos de uma religião que nada tem a ver com o islamismo.
É claro que há alguns árabes que usam turbante - os beduínos, que habitam o deserto como nómadas. Mas trata-se de uma pequena minoria dos árabes. E o profeta Maomé, que sempre habitou em cidades, não era certamente parte dessa minoria.

João Vasco disse...

Quis reproduzir alguns dos cartoons em relação aos quais existiram tentativas de silenciamento, independentemente da qualidade dos mesmos.

Se a resposta social a uma tentativa de silenciar algo pela força for esta, será mais difícil que alguém queira fazê-lo, pois estará a dar um gigantesco megafone à ideia que quer calar.

Ricardo Alves disse...

Luís Lavoura: desde quando os cartunes são um retrato fiel da realidade?

Luís Lavoura disse...

Claro que os cartoons não são uma representação fiel da realidade, acontece porém que, neste caso concreto, ao desenhar um muçulmano como sendo um homem de turbante, transfere a ira contra os muçulmanos para os sikhs, os quais nada têm a ver com o assunto. Ou seja, a ignorância cultural causa um dano concreto a pessoas que nada têm a ver.

Anónimo disse...

Transfere a ira para os sikhs? Mas que ira tão organizada.

Pesquise-se por ayatollah e mullah e veja-se as imagens que se encontram. Estas pessoas são as que ilustram, no ocidente, a imagem do extremismo islâmico há muitos anos.